Agentes do 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) apreenderam hoje (5) aproximadamente 1,2 tonelada de drogas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. A maior parte dos entorpecentes estava enterrada em tonéis na região de mata da comunidade. A ação contou com tropas do Comando Conjunto e teve como objetivo checar dados de inteligência.
Também foram apreendidas uma espingarda calibre 12, munições para pistola, carregadores de fuzil, duas balanças de precisão e materiais de preparo para a venda das drogas. Uma motocicleta e um veículo utilitário Hillux SW roubados foram recuperados e um homem foi preso em flagrante. O material apreendido foi encaminhado para a 72ª Delegacia de Polícia, em Mutuá.
Rocinha
Já na zona sul do Rio, o ator Ícaro Silva foi ferido no braço esquerdo por estilhaços de bala durante uma abordagem policial a um carro suspeito. Ele saía do Túnel Zuzu Angel, em direção à Barra da Tijuca, na zona oeste. Policiais militares do 23º BPM (Leblon), na Rocinha, foram informados durante um cerco que realizavam no local, que criminosos praticavam roubos no interior do túnel, que liga a Gávea e São Conrado. No local não encontraram nada, mas avistaram um veículo próximo à Rocinha com as mesmas características informadas e, ao tentarem a abordagem, houve confronto.
Ferido, o ator foi socorrido no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Lá Ícaro Silva relatou que enquanto seguia pela Autoestrada Lagoa-Barra, via principal na entrada da comunidade, ouviu disparos e percebeu que tinha sido atingido. O caso foi registrado pela Polícia Civil, que fez perícia no veículo do ator.
Em sua conta no Instagram, Ícaro comentou a tensão que passou. Disse que um policial pediu que reduzisse a velocidade e parasse o seu carro. Obedeceu, baixou o vidro e perguntou o que ocorria. Segundo o ator, “o stress dele era muito alto”. Outros dois policiais se aproximaram gritando com fuzis apontados para o artista. Ele contou que liberado, sem saber se chegou a ser reconhecido pelos agentes. Os momentos de tensão, no entanto, ainda não tinham terminado: “Quando eu voltava a acelerar e antes de entender o que estava acontecendo, um estampido no meu carro me congelou”.
Ao constatar o tiroteio acelerou mais forte para escapar do local. “Só depois de respirar fundo percebi o buraco de bala no para-brisa do meu carro e minha blusa molhada. ‘Meu Deus. Eu levei um tiro?’ Me apalpei até encontrar o furo ensanguentado no meu braço. Sim, uma bala rasgou meu braço e deixou uns estilhaços ali, carimbo metalizado da violência urbana”, revelou.
Agência Brasil