O candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, gastou pouco mais de R$ 1,2 milhão ao longo da campanha na qual conquistou 49.387.416 votos para avançar ao segundo turno. Significa dizer que cada voto recebido por ele custou apenas R$ 0,03.
A relação de gasto por voto de Bolsonaro é maior apenas à de Cabo Daciolo (Patriota), que conquistou 1.349.483 eleitores com o desembolso de apenas R$ 808,92, o menor gasto entre todos os presidenciáveis.
Adversário de Bolsonaro na disputa pela presidência, Fernando Haddad (PT), teve um gasto total de R$ 12.019.711,45, o que equivale a R$ 0,38 para cada um dos 31.361.213 votos conquistados por ele.
O valor, no entanto, sobe para R$ 0,99 se adicionado os R$ 19.118.635,26 gastos pela campanha do ex-presidente Lula, que teve a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.
Votos mais caros
Os votos mais caros do primeiro turno da eleição presidencial foram dados pelos eleitores dos candidatos Henrique Meirelles (MDB) e Geraldo Alckmin (PSDB), únicos dois que gastaram mais de R$ 50 milhões durante a campanha.
Com desembolso total de R$ 53.197.267,24, cada um dos 1.289.886 de votos recebidos por Meirelles saiu por R$ 41,24, valor 300% aos R$ 10,11 do tucano, que desembolsou R$ 51.595.607,44 e foi escolhido por 5.102.873 eleitores.
João Goulart Filho (PPL), Guilherme Boulos (PSOL) e Alvaro Dias (Podemos) tiveram gasto de, respectivamente, R$ 14, R$ 6,79 e R$ 6,68 por cada voto recebido.
Na análise geral, as 13 campanhas presidenciais desembolsaram R$ 162.458.158,15 o que faz com que o voto de cada um dos 107.239.254 eleitores que escolheram algum dos candidatos custou R$ 1,51.
R7
R7