O número de brasileiros com alguma conta em atraso ficou estagnado em 62,4 milhões — o equivalente a 40,6% da população adulta — na passagem de agosto para setembro.
Na comparação com setembro do ano passado, o total de brasileiros inadimplentes subiu 3,9%, conforme levantamento da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), em parceria com o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).
Segundo o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o desemprego elevado e a renda ainda abaixo dos patamares anteriores à crise seguem prejudicando a capacidade de pagamento dos consumidores.
“Esse quadro só deve ser revertido com a melhora do mercado de trabalho, o que exige por sua vez uma recuperação econômica mais vigorosa”, diz o executivo, ao comentar o resultado do levantamento.
O balanço abrange desde dívidas bancárias – como faturas atrasadas de cartão de crédito e empréstimos bancários não pagos – a crediários abertos no comércio e dívidas com empresas que prestam serviços de telefonia, TV por assinatura e internet.
Na comparação com setembro de 2017, as dívidas bancárias — entre cartão de crédito, cheque especial e empréstimos — subiram 8,5% no mês passado, a alta mais expressiva.
Já o número de brasileiros que atrasaram pagamento de crediários no comércio mostrou queda de 6,1%. Nas contas de serviços básicos, como água e luz, houve queda de 1,1% no total de consumidores em atraso
R7