O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse hoje (11) que a redução de isenção tributária é um caminho necessário.
“Hoje temos mais de R$ 300 bilhões de benefícios tributários. Então, isso necessariamente tem que ser pensado”, disse ao chegar para cerimônia de pose do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro Filho, e da vice-presidente da Corte, Ana Lucia Arraes Alencar.
Segundo Colnago, a orientação do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, é reduzir a carga tributária, ao mesmo tempo que se retira benefícios fiscais que não se justificam mais, como compensação. Colnago será secretário-geral adjunto do Ministério da Fazenda, no próximo governo.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que é preciso corrigir distorções do sistema tributário. Ele citou como exemplo a isenção de Imposto de Renda para aplicações de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Guardia disse, em entrevista à rádio CBN, que cobrar imposto nesse tipo de aplicação é dar “tratamento tributário uniforme”.
Agência Brasil