O novo ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou em cerimônia nesta quarta (2) que o Brasil não será “porto-seguro para criminosos” e anunciou primeiras medidas da pasta.
Após assinar o termo de posse, o ex-juiz falou de seus planos, entre eles o fortalecimento de uma área de cooperação internacional, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).
“Jamais voltará a se negar cooperação para países que pedirem”, afirmou, sobre a ajuda entre países para investigar criminosos.
Moro afirmou que seus atos estão em elaboração, mas deu alguns exemplos. Entre eles, a padronização nas polícias do país, numa espécie de intervenção, mas que ele disse que se chamará de “cooperação”. Outro exemplo, falou sobre a retomada do controle do governo nas penitenciárias.
O novo ministro prepara um pacote para apresentar ao Congresso Nacional entre fevereiro e março.
Ele fez um breve discurso explicando por qual motivo aceitou o convite e deixou o “confortável” posto de juiz federal, como vem fazendo em entrevistas e seminários.
Moro afirmou que em seu papel anterior podia fazer pouco para combater à corrupção em todo o país, mas no governo poderá fazer mais.
Antes de falar, o ex-magistrado apresentou sua equipe, que já havia sido anunciada nas últimas semanas.
Ele agradeceu aos ex-ministros Torquato Jardim e Raul Jungmann —nome que ele pronuncia com a letra “i” no início e não “j”.
Bahia Notícias