O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a defender a aprovação da reforma da Previdência nesta sexta-feira (8). Bastante otimista, Bolsonaro disse que a proposta poderá ser aprovada ainda no primeiro semestre deste ano. “É muito fácil. Pode chegar lá em uma semana na Câmara e em uma semana no Senado e estar solucionada a questão”, disse o presidente.
Ele conversou com a imprensa após cerimônia de entrega de credenciais a embaixadores no Palácio do Planalto.
Bolsonaro considera que a reforma tem de ser aprovada com celeridade. “Não pode levar um ano para aprovar uma reforma, né?”, questionou. Ele garantiu que o governo fará de tudo para que o texto enviado ao Congresso não seja desidratado, mas ponderou que respeita a “autonomia do Parlamento caso alguma mudança seja feita”.
“Há interesse de todos, do (presidente da Câmara) Rodrigo Maia, do (presidente do Senado) Davi Alcolumbre, de muitos parlamentares. Sabemos que algum aspecto é medida amarga, mas é uma resposta de política sem muita responsabilidade que foi feita nos últimos anos. Tem que entrar com freio de arrumação agora”, afirmou
Ele reforçou que os militares vão participar da reforma e que “ninguém ficará de fora”. “Vão entrar até os militares com sua cota de sacrifício”, garantiu.
Bolsonaro falou que o governo tem “uma maneira diferente de fazer política” e que tenta convencer os parlamentares da necessidade da reforma através de um “sentido patriótico”. “O Brasil é um País que, se continuar sem reformas, a tendência nossa é chegar à beira do caos, e não queremos isso. Então essa é a política e a forma como estamos nos aproximando do Parlamento brasileiro”, declarou.
R7