Integrantes do grupo que organizou seis explosões quase simultâneas no domingo (21) no Sri Lanka podem ter passado por um treinamento militar no exterior, segundo o governo local.
Atentados em igrejas e hotéis em Colombo, a maior cidade do país, e em outra cidade no leste deixaram 321 mortos e cerca de 500 feridos.
Em entrevista coletiva nessa terça-feira (23), o premiê do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, disse que os atentados foram ataques suicidas organizados por um grupo islamista do país. Segundo Wickremesinghe, autoridades identificaram a maioria dos membros da organização, inclusive o seu possível líder.
Em discurso transmitido pela TV, também na terça, o presidente cingalês Maithripala Sirisena disse que as autoridades de segurança começaram a monitorar o grupo terrorista há dois anos, após receber um relatório da inteligência.
Sirisena afirmou que as autoridades têm acompanhado atentamente as viagens ao exterior dos membros da organização e outras atividades, mas não obtiveram evidências suficientes para prendê-los.
O grupo Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria dos ataques. Segundo investigadores, os homens-bomba estariam envolvidos com a organização. O Sri Lanka tem recebido ajuda do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês) e de outras autoridades internacionais de segurança para investigar os atentados.
Agência Brasil