A estratégia em parceria com o SENAI/CIMATEC visa o controle do índice de infestação predial
A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceria com o SENAI/CINMATEC iniciou nesta segunda-feira (29) uma estratégia de enfrentamento do mosquito Aedes aegypti através de 3.600 armadilhas instaladas em 1.200 imóveis do bairro de Plataforma, no subúrbio ferroviário de Salvador.
A iniciativa visa expandir os modos de controle do índice de infestação predial na capital baiana. O CIMATEC juntamente com o entomologista Eduardo Oyama projetou uma armadilha letal, “LOC” (Letal Ovitramp), onde o mosquito coloca os ovos, no entanto, estes eclodem mas não passa para a fase adulta – morrendo afogadas. ,
O bairro escolhido apresentou no último Levantamento Rápido de Índice de Infestação (LIRAa) um valor considerado estado de alerta (2,8).
O projeto vai durar 14 meses, após esse prazo vão ser analisados os impactos reais da tentativa de redução dos mosquitos que habitam na microrregião. “Nossos agentes de saúde vão verificar a cada 10 dias as armadilhas além de fazer a manutenção devida. Os moradores foram orientados a colocar água nesses “criadouros”, dessa forma, vão atrair os mosquitos para o monitoramento no equipamento”, explicou Isolina Miguez, subgerente de arboviroses.
LIRAa – O último estudo apontou que houve uma redução do índice de infestação em Salvador passando de 2,1 (outubro/18) para 1,9 (janeiro/19). Além disso, 28 localidades na capital possuem índice satisfatório de infestação. Outros 14 bairros têm indicadores que oferecem alto risco de epidemia das arboviroses. Coutos e Vista Alegre, ambos no Subúrbio Ferroviário, são os bairros que possuem os níveis mais altos de infestação.