A delicada situação financeira vivida pelo Vasco não é novidade para ninguém. E depois de um doloroso empate contra o Avaí no fim de semana, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro, o Cruzmaltino chegou a dois meses de salários atrasados com jogadores e funcionários. O clube ainda não dá previsão para o acerto dos débitos.
Atualmente, porém, o rendimento ruim em campo parece preocupar mais do que os atrasos, que acabam entrando no dia a dia do clube. O Vasco é o lanterna do Brasileirão, com apenas dois pontos em cinco jogos. Na estreia de Vanderlei Luxemburgo, no domingo, o time jogou mal e sofreu o empate por 1 a 1 já nos acréscimos.
O alento neste momento é que no balanço financeiro, divulgado no último dia de abril, o Vasco mostrou que haverá mais dinheiro no segundo semestre de 2019, com a estimativa de R$ 104 milhões oriundos da receita de TV. A falta de fluxo de caixa na primeira parte do ano, portanto, comprometeu e contribuiu para que os compromissos não fossem cumpridos.
No início do ano, o dinheiro recebido pelo patrocínio master com o Banco BMG foi utilizado para quitar o mês de janeiro e férias aos funcionários e dezembro e férias dos jogadores. Em abril, o clube acertou ainda fevereiro e o 13º de 2018, mas manteve em aberto os vencimentos de março. Neste dia 20, mais um mês foi acrescentado como dívida.
Outra dívida que o Vasco tem é do mês de dezembro, o 13º e as férias de 2017, ainda da gestão de Eurico Miranda. O clube, porém, ainda aguarda os R$ 5 milhões que tem a receber da Caixa Econômica Federal, valor retido do patrocínio que o clube teve com a empresa. O recebimento desse dinheiro está condicionado à obtenção da Certidão Negativa de Débitos (CND).
R7