Quando um cisco cai nos olhos, a reação mais comum é a de coçar a região para diminuir o incômodo. Mas esse hábito que parece ser inofensivo pode ser responsável pelo surgimento de problemas oculares, como é o caso do ceratocone – enfermidade não inflamatória que afeta a estrutura da córnea e prejudica a nitidez das imagens, causa miopia e desenvolvimento de grau elevado de astigmatismo. De acordo com o oftalmologista do DayHORC, empresa do Grupo Opty, Marco Polo, se não tratado, o problema pode tornar atividades simples, como ler, dirigir e assistir filmes, numa tarefa difícil, mesmo com uso de óculos ou lentes de contato. O alerta faz parte do Junho Violeta, mês de prevenção à doença.
Para entender o ceratocone, é importante lembrar como a córnea funciona. O órgão é a lente fixa da íris, área colorida dos olhos, que, através da pupila, projeta a luz sobre a retina. Por isso, alterações na transparência e curvatura da córnea podem comprometer a qualidade da visão. “O ceratocone causa a redução progressiva na espessura da parte central da estrutura, que é empurrada para fora, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone – defeito que impede a projeção de imagens nítidas na retina”, explica o médico, especialista em córnea.
De origem genética e caráter hereditário, a doença tem evolução lenta e, geralmente, se manifesta em jovens entre 10 e 25 anos – podendo progredir até a quarta década de vida ou estabilizar-se com o tempo. “O ato de coçar os olhos desenvolve um papel importante no surgimento e evolução do ceratocone e, consequentemente, na baixa acuidade visual”, alerta o Dr. Marco Polo. O diagnóstico, ainda segundo o oftalmologista, pode ser feito pelo exame clínico nas fases mais tardias ou por meio de exames como topografia computadorizada de córnea (estudo da curvatura do órgão) e da paquimetria (análise de sua espessura), que permitem o diagnóstico nas fases mais precoces da doença.
Prevenção e tratamento
Visitas periódicas ao oftalmologista para realizar exames de rotina podem auxiliar na prevenção e no tratamento precoce da doença, evitando a perda da visão, sobretudo em pessoas com outras ocorrências na família. Após diagnosticado o ceratocone e, em casos iniciais, o médico poderá indicar o uso de óculos ou de lentes de contato rígidas. O oftalmologista do DayHORC explica que é possível realizar implante de anel intracorneano, como alternativa aos pacientes intolerantes ao uso deste tratamento. “Em casos mais graves, pode ser indicada a realização de cirurgia a laser para a correção do problema”, afirma.
Sobre o DayHORC
Fundado em 1982, o DayHORC – Hospital de Olhos Ruy Cunha possui uma equipe composta por mais de 290 colaboradores e oferece inúmeros diferenciais à comunidade, observando os padrões mundiais de qualidade. São eles: equipamentos e tecnologias mais avançados do mercado, atendimento de excelência e o sistema DayHORC de Gestão, garantindo ainda conforto, serviços humanizados e atendimento personalizado aos seus pacientes. São duas unidades clínicas, em Salvador, e outras duas no interior do Estado, nos municípios de Itabuna e Eunápolis, com profissionais altamente qualificados e suporte diferenciado nas diversas subespecialidades, além de dispor de unidade de pronto-atendimento 24 horas, em Salvador. Para seguir crescendo, desde 2017, o DayHORC se uniu ao maior conglomerado de oftalmologia da América Latina, o Grupo Opty. Para mais informações, visite www.dayhorc.com.br.
Sobre o Opty
O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País.No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.
Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando doze empresas oftalmológicas, 1500 colaboradores e mais de 450 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), a Oftalmoclin (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), o Hospital de Olhos INOB (DF), o Hospital de Olhos do Gama (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), o Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), a Clínica Visão (SC), e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 24 unidades de atendimento.