O Partido Social Liberal (PSL) da Bahia divulgou que o encontro estadual da legenda será realizado em Feira de Santana no próximo dia 6 de julho. No mesmo dia será feita a filiação de pré-candidatos que irão concorrer em Feira de Santana. O partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, é comandado na Bahia pela deputada federal Dayane Pimentel, que tem base eleitoral na cidade.
O PSL já revelou que não concorrerá a eleição para prefeito em 2020 em Salvador, porém os planos para Feira não parecem seguir o mesmo destino. Na capital baiana, o partido sinalizou apoio ao candidato do DEM – vaga que tende a ficar com o vice-prefeito Bruno Reis -, através do secretário municipal Alberto Pimentel, marido de Dayane.
Feira de Santana é o município que já foi comandado pelo candidato do DEM ao governo em 2018, Zé Ronaldo, que tem forte influência na cidade. Alberto Pimentel não descarta receber o apoio dos Democratas. “Existem lideranças fortes em Feira de Santana, não quero colocar o dedo na política deles (DEM), mas a decisão de apoio é deles. Mas teremos nosso candidato. Estamos aberto a receber apoio, o DEM é mais alinhado ao que nós pensamos. Se tivermos uma candidatura forte para vencer lá em Feira, serão muito bem vindos”, analisa.
O PSL já garantiu que terá candidato em Feira de Santana. “Não está batido quem sairá como candidato, e Dayane Pimentel é o nome mais forte do grupo. Até agosto será batido o martelo”, garantiu Pimentel. “Somos aliados ao DEM em Salvador, mas em outros municípios o PSL é independente”, disse Alberto ao Bahia Notícias.
O eventual acordo da troca de apoio entre PSL e DEM na capital baiana e em Feira de Santana, assim, é visto como uma possibilidade por Pimentel. “Tudo isso depende muito do contexto político mais na frente, caso o PSL tenha condição forte de vitória eles podem se abster de colocar candidato. Já convidei Zé Ronaldo a apoiar o nosso candidato”, comenta ele.
O deputado estadual Capitão Alden disse ao Bahia Notícias que defende uma aproximação ao DEM e que a posição do PSL não necessariamente é a do parlamentar. Alden revela a necessidade de “verificar se as condições que o partido impôs aos candidatos em troca de apoio têm sido devidamente cumpridas”.
“Temos que avaliar, temos muitos candidatos para concorrer. Na medida que percebemos que o projeto politico converge, nós estamos apoiando. Temos muito tempo para discutir”, concluiu o deputado.
Bahia Notícias