Participaram do evento alunos do 1° ao 5° ano e a comunidade. O objetivo foi mostrar a diversidade cultural dentro do contexto escolar, trazendo o recorte forte da cultura e da historicidade do povo baiano. A ação teve o apoio do Programa de Saúde nas Escolas (PSE), dos agentes de empreendedorismo do Parque Social, agentes da educação e representantes da empresa Mary Kay.
Gestora da escola há 10 anos, Zuleide Borges diz que a unidade de ensino cresceu muito devido a todo trabalho articulado em conjunto com a comunidade, pais e alunos. “Hoje temos o segundo maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da rede municipal de Salvador. Isso se dá por conta de um trabalho articulado e que conta com a participação do cidadão consciente dos seus deveres e direitos”, avaliou.
Cada turma trabalhou com uma região do estado. Nas salas foram feitas exposições de maquetes, pinturas, quadros, entres outros. Foram apresentados aspectos das diferentes regiões direcionados à cultura, riquezas, questões sociais e pontos turísticos da cidade de Salvador, Praia do Forte, Recôncavo, Baixo Sul e centro-oeste.
“Para o estudante não é uma novidade, porque não é um momento, ele faz parte do processo de aprendizagem e de construção do conhecimento. Eles entendem que estão aprendendo e que a feira é o fruto dessa construção. Isso surge como um processo natural”, afirma a coordenadora da escola, Elizabete Menezes, de 52 anos.
Para a ocasião, toda a escola foi ornamentada com as características de cada região representada. Exposições, bazar, brincadeiras, sorteios, entre outros corroboraram para o clima de animação que emanava de toda a escola. Lampião e Maria bonita foram protagonistas no estudo da região do sertão. Nos stands, os alunos explicavam todo o processo de construção e a história da região que representavam.
De acordo com a coordenadora, toda a escola se envolveu no processo de desenvolvimento da feira, desde gestores e professores até a comunidade do entorno. “Por se tratar de um projeto pedagógico, ele é interdisciplinar e pode envolver todos os professores regentes responsáveis pelas salas e toda a comunidade escolar se envolveu trazendo os pais para escola e para o movimento de pesquisa”.