“Quero anunciar que nossa resposta a qualquer negociação, com essas sanções, é negativa. É um inimigo que procura que o Irã se curve, utilizando as armas da pobreza e da pressão”, disse o líder, em discurso na Assembleia Geral da ONU.
Rohani garantiu que, para haver um debate, os Estados Unidos precisam voltar aos compromissos firmados no acordo nuclear negociado em 2015, que foi rompido pelo presidente Donald Trump.
“Abandonem as sanções para abrir o caminho para as negociações”, disse Rohani em resposta à disposição de Trump a se reunir e às tentativas do presidente da França, Emmanuel Macron, de propiciar esse histórico encontro.
O governante iraniano acusou os EUA de apostarem no assassinato “em silêncio de uma nação” com as sanções e de se vangloriarem dessa prática.
“Nunca nos rendemos diante da agressão nem das imposições estrangeiras”, alertou Rohani, ao garantir que seu governo não pode acreditar “no convite de negociação feito por pessoas que aplicaram as sanções mais duras da história contra a dignidade e a prosperidade” do Irã.
Rohani enfatizou que tem sido difícil negociar com quem “foge dos tratados e acordos”, em referência à saída dos EUA do acordo nuclear.
“Os EUA dão as costas para seus compromissos e a Europa não é capaz de cumprir os seus”, argumentou, repetindo as críticas aos países europeus, que, segundo a sua opinião, não estão fazendo o suficiente para compensar as sanções americanas e manter o pacto vivo.
“A nossa paciência tem limite”, ressaltou o presidente iraniano, segundo o qual, se não houver mudanças, a “única via” para o Irã será “depender da dignidade, do orgulho e da força nacional”.
A tensão disparou após os ataques sofridos neste mês por duas refinarias sauditas, ofensiva que os EUA e outros países atribuem ao Irã.
No discurso da Assembleia Geral da ONU, Rohani mencionou os “incidentes recentes” que colocaram em perigo a segurança no Golfo Pérsico e defendeu a necessidade de reforçar a cooperação entre os países da região, deixando os EUA de lado.
“Nós somos vizinhos de vocês, não dos Estados Unidos. A segurança da região necessita a retirada das tropas dos EUA”, disse aos demais líderes no evento diplomático, no qual também pediu o fim da “agressão” da Arábia Saudita no Iêmen.
R7
“Quero anunciar que nossa resposta a qualquer negociação, com essas sanções, é negativa. É um inimigo que procura que o Irã se curve, utilizando as armas da pobreza e da pressão”, disse o líder, em discurso na Assembleia Geral da ONU.
Rohani garantiu que, para haver um debate, os Estados Unidos precisam voltar aos compromissos firmados no acordo nuclear negociado em 2015, que foi rompido pelo presidente Donald Trump.
“Abandonem as sanções para abrir o caminho para as negociações”, disse Rohani em resposta à disposição de Trump a se reunir e às tentativas do presidente da França, Emmanuel Macron, de propiciar esse histórico encontro.
O governante iraniano acusou os EUA de apostarem no assassinato “em silêncio de uma nação” com as sanções e de se vangloriarem dessa prática.
“Nunca nos rendemos diante da agressão nem das imposições estrangeiras”, alertou Rohani, ao garantir que seu governo não pode acreditar “no convite de negociação feito por pessoas que aplicaram as sanções mais duras da história contra a dignidade e a prosperidade” do Irã.
Rohani enfatizou que tem sido difícil negociar com quem “foge dos tratados e acordos”, em referência à saída dos EUA do acordo nuclear.
“Os EUA dão as costas para seus compromissos e a Europa não é capaz de cumprir os seus”, argumentou, repetindo as críticas aos países europeus, que, segundo a sua opinião, não estão fazendo o suficiente para compensar as sanções americanas e manter o pacto vivo.
“A nossa paciência tem limite”, ressaltou o presidente iraniano, segundo o qual, se não houver mudanças, a “única via” para o Irã será “depender da dignidade, do orgulho e da força nacional”.
A tensão disparou após os ataques sofridos neste mês por duas refinarias sauditas, ofensiva que os EUA e outros países atribuem ao Irã.
No discurso da Assembleia Geral da ONU, Rohani mencionou os “incidentes recentes” que colocaram em perigo a segurança no Golfo Pérsico e defendeu a necessidade de reforçar a cooperação entre os países da região, deixando os EUA de lado.
“Nós somos vizinhos de vocês, não dos Estados Unidos. A segurança da região necessita a retirada das tropas dos EUA”, disse aos demais líderes no evento diplomático, no qual também pediu o fim da “agressão” da Arábia Saudita no Iêmen.
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