*Andresa Ramos da Silva
Produto é considerado “ouro branco” e o estado é o segundo maior produtor do País
O Algodão, cultivado no Brasil em diversas regiões, tem se destacado entre as atividades agrícolas de maior importância para o agronegócio, alcançando este destaque em consequência do elevado volume de produção e também dos expressivos valores obtidos com sua comercialização.
O algodão em pluma é usado no do segmento têxtil. Já o caroço é matéria-prima para itens diversos, como oléo de cozinha, margarina, biodiesel, filtros de café, redes de pesca. O subproduto, que é a torta, é usado para ração de animal, adubo, tela de celular, produtos hospitalares e de beleza e até explosivos. Se aproveita tudo do algodão.
Qualidade , rastreabilidade, páticas sustentáveis, padrão e volume são alguns dos fatores que fazem o Brasil se destacar no cenário internacional de algodão, tornando-o um dos maiores exportadores da fibra em escala mundial.
A previsão de crescimento na safra 2018/2019 é de 25% na área plantada de algodão na Bahia . A associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) estima que os cotonicultores devem destinar para o cultivo uma área total de aproximadamente 329,4 mil hectares , sendo 316,9 mil no Oeste, e 12,4 mil no sudoeste baiano. Este incremendo demonstra o otimismo dos agricultores com a cultura, que na última safra (2017/2018), finalizada em meados de setembro, garantiu uma rentabilidade bruta de 4,3 bilhões e uma produtividade média recorde de 320 arrobas /hectare. A produção total foi de 1,270 milhão de toneladas de algodão (caroço e pluma) em uma área de 263,692 mil hectares.
A Bahia é uma região tradicional no cultivo do algodão. A região Oeste é responsavel por 96% da produção de algodão da Bahia e colheu uma produção de 1,5 milhão de toneladas (caroço e pluma) 15 % a mais que na última safra , atrás apenas do Mato Grosso.
Segundo maior produtor de algodão do Brasil, a Bahia consolida a fase de crescimento gradual que vem correndo há três safras consecutivas depois de um período de perdas por conta da estiagem. Com pacote de tecnologia em sementes, adubos e defensivos ainda mais modernos, os produtores baianos atingiram uma média em produtividade superior a 303 arrobas/hectare, mesmo em um ano com irregularidades das chuvas.
Os agricultores do Oeste da Bahia vão contar com mais segurança para iniciar a próxima safra . O governo do Estado, através da Secretária de Segurança Pública inicia, a partir do dia 3 de outubro, a OPERAÇÃO SAFRA que chega a sua 6°edição e vai estender o policiamento às zonas rurais de 12 cidades produtivas da região . O convênio que oficializa o início da ação foi assinado pela Polícia Militar, Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Agência de defesa agropecuária da Bahia (Adab).
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Andresa Ramos da Silva é estudante da disciplina Estágio I da Estácio