Torcedores do Flamengo sem ingresso para assistir à partida contra o Grêmio pela semifinal da Libertadores da América tentaram passar pelo esquema de segurança montado na Avenida Maracanã, em frente a estátua do Bellini, no portão principal de acesso ao estádio. Eles tentaram passar pelo bloqueio pulando dentro do rio Maracanã, que é raso e mais parece um canal.
O reforço no policiamento no entorno do Estádio do Maracanã conta com 800 policiais militares, com apoio da Guarda Municipal da prefeitura do Rio de Janeiro. A tropa de choque da Polícia Militar (PM) é que controla o acesso ao estádio e os torcedores que tentam furar o bloqueio são impedidos com uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Operação Olhos de Águia
Ontem, a Polícia Civil, deflagrou a Operação Olhos de Águia para prender supostos torcedores do Flamengo que estavam marcando, através de redes sociais, uma invasão ao Maracanã, na noite de hoje.
Hoje, a 18ª Delegacia de Polícia (Praça da Bandeira) prosseguiu hoje com a operação. Pela manhã, com o apoio da Polícia Militar, outros dois homens foram presos, sendo um dentro do estádio quando enfeitava o local para o evento e outro na cidade de Resende, no sul fluminense. Com eles, o número de prisões chega a 24.
A investigação apontou que o bando trocava mensagens de áudio e vídeo em um grupo criado de uma rede social para programar a invasão. Entre as informações coletadas estão mensagens com ameaça de matar policiais, praticar roubos, causar danos e constranger os torcedores do Grêmio. Durante a apuração mais de 100 integrantes da organização criminosa foram identificados.
De acordo com a delegada Carina Bastos, titular da 18ª DP, a rapidez nas diligências para identificar os participantes foi fundamental para representação pelas prisões cautelares e impedir que grupo conseguisse realizar a invasão. Com base na investigação, foram expedidos no total 27 mandados de prisão pelo Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, além de 89 mandados de intimação.
Agência Brasil