Após o episódio que ocorreu em um baile funk em Paraisópoles, comunidade da zona sul de São Paulo, neste domingo (1º), a cantora Anitta comentou sobre o caso no seu instagram.
A artista usou as redes sociais nesta terça-feira (3), para desabar sobre o caso relatando que poderia ter sido ela.
“A única coisa que consigo pensar é que, se fosse alguns anos atrás, poderia ter sido eu, minha mãe e meu irmão uma dessas pessoas. Uma das coisas que a gente mais fazia quando eu estava começando a cantar era cantar em baile de favela. Sem palavras”, declarou.
Anitta ainda ressaltou sobre a falta de respeito que houve no espaço, segundo ela. “E se tivessem entrado num super festival respeitado? Iam sair entrando atirando? Vários festivais respeitados que têm droga, um monte de gente dentro roubando… E aí, sai entrando atirando? Não sai, né, porque é diferente. Para as pessoas é ‘vagabundo’, ‘música de baixo conteúdo’, ‘gente que não tem o que fazer’. É complicado o preconceito”, afirmou.
A cantora ainda falou sobre o trabalho da PM: “Admiro e dou valor à profissão policial. Tenho um irmão militar hoje em dia, tenho orgulho da disciplina dele, do caráter, do trabalho. Realmente, a finalidade é fazer nossa segurança.
“Tenho amigos policiais. Mas acho que isso é uma coisa do governo, sabe, de como fazem a gente encarar as coisas”, continuou.
“Se a letra é o que é, se as pessoas não têm condição de curtir entretenimento em outros lugares, de outra maneira, é porque eles não têm acesso a outras coisas, gente”, declarou Anitta.