No Carnaval dos Carnavais tem espaço também para os foliões que curtem o esquentar dos repiques, tamborins e cavaquinhos. Já no quarto ano consecutivo, o Terreiro do Samba, espaço montado na Praça da Cruz Caída, na Praça da Sé, traz atrações do reduto do ritmo e promete a quebradeira no miudinho. Cerca de 20 atrações dos variados estilos de samba vão passar pelo espaço a partir desse sábado (22) até a terça-feira (25).
No primeiro dia de programação, a animação fica por conta das bandas Só Samba de Roda e Pano de Prato. No domingo (23), sobem ao palco Dayana Lins, Jaguarana, Samba de Ladainha, Sotake Brasileiro e o cantor, compositor e instrumentista Edil Pacheco. O artista, que já esteve em outras edições do Terreiro do Samba, comenta que apresentará um repertório autoral além de grandes nomes como Nelson Rufino e outras pérolas do samba, afirma Pacheco. “Vamos fazer um samba da Bahia que pode ter um toque de ijexá”.
Já no penúltimo dia de Carnaval (24), a quebradeira será ao som de Salada Mista, Três na Folia, Maíra Lins, Batifun e Chocolate da Bahia. O encerramento na terça-feira (25) será com Natália Magno, Samba de Mará, Samba 1000 Graus, Davi Dias e Samba de Roda Urbano.
A banda baiana Batifun, que esteve na abertura da programação na Quinta do Samba, no Circuito Osmar (Centro), é uma das atrações mais esperadas do Terreiro na segunda-feira (24). “Faremos um show dançante pra ninguém ficar parado, com muito samba-enredo e samba de roda”, comenta o cantor da banda, Marcelo Timbó. No repertório estão, além dos clássicos do samba, releituras de músicas desse Carnaval, como “Contatinho”, um feat de Léo Santana e Anitta que o cantor já aposta como música da folia em 2020.
Representatividade – O Terreiro do Samba é uma proposta que funcionou e segue dando muito certo, comenta o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington. Segundo o dirigente do órgão, a programação oferece um espaço de representatividade ímpar. “O nosso objetivo é que o Carnaval de Salvador seja sempre o mais democrático possível e, como Cidade da Música, essa democracia tem relação também com a mistura de ritmos e com a importância de agradar o máximo de pessoas possíveis”, conclui o presidente.