Rodrigo Maia (DEM) defendeu nesta sexta-feira (27) a resolução prioritária da crise causada pelo surto da Covid-19 no Brasil e o adiamento das discussões das reformas tributária e administrativa no Congresso Nacional. “Primeiro, precisamos salvar vidas e empregos. Quando o governo federal nos entregar a previsibilidade do fim desta crise, poderemos fazer essa discussão [das reformas]”, disse Maia em encontro virtual com empresários do Lide.
Maia cobrou do governo federal ações que combatam a crise do coronavírus para dar a população e ao Congresso, uma maior previsibilidade da retomada da normalidade no país. O presidente da Câmara ainda reforçou que as reformas cobradas pelo governo não chegaram ao Congresso. “As vezes eu acho engraçado a equipe econômica do governo, que cria uma narrativa que não é verdadeira. A reforma administrativa nem ao menos chegou na Câmara. Ainda temos um longo caminho a percorrer nessa crise para lidar com outras questões”, disse.
O deputado federal ainda sinalizou aos empresários que a Câmara pode votar em breve a Nova Lei de Falência, que regula o sistema brasileiro de falências, e rechaçou a hipótese de regulamentar um empréstimo compulsório para empresas. “Na minha opinião pessoal, retirar renda do setor privado pode impactar no desemprego. É melhor enfrentar a crise primeiro e depois ver de que forma todos vão colaborar”, relatou.
Bahia Notícias