Com a variação registrada desde o final de janeiro, quando cada litro da gasolina era vendido por, em média, R$ 4,594, é possível afirmar que o ato de encher um tanque de 50 litros com o combustível ficou R$ 14,80 ou 6,4% mais em conta no período.
Apesar da queda recente, o valor máximo cobrado pelo litro do combustível permanece fixo em R$ 5,899 desde a última semana de 2019. O valor é cobrado a cliente de um posto situado no Estado do Rio de Janeiro.
Por outro lado, o preço mais baixo pelo combustível é encontrado no Estado do Amapá, onde é possível encontrar o litro de gasolina por R$ 3,23 e encher totalmente um tanque de 50 litros por R$ 161,50, valor 82% inferior ao cobrado no posto mais caro analisado pela ANP.
Os dados da ANP refletem que os anúncios recentes de redução no valor do combustível nas refinarias em meio à queda dos preços do petróleo causada pela pandemia de coronavírus. A baixa leva em conta a queda brusca da demanda mundial associada à alta da produção.
Outros combustíveis
Os motoristas que fazem uso do diesel para abastecer seus veículos com diesel também não encaram uma alta no preço do combustível desde o fim de janeiro, período em que acumulou baixa de 9,5%.
Nos últimos dias, a queda de 1,5% levou o valor médio cobrado pelo diesel nas bombas a R$ 3,437, com variação entre R$ 2,89 e R$ 4,95 entre os estabelecimentos consultados pela ANP.
O litro etanol seguiu o movimento de queda registrado nas últimas três semanas e passou a ser comercializado por, em média, R$ 3,039 nos postos ao redor do Brasil. O valor é 3,1% mais baixo do que o cobrado na semana passada.
Na contramão dos outros derivados do petróleo, o GLP, tradicionalmente conhecido como gás de cozinha, subiu pela segunda semana consecutiva. Com a alta de 0,28%, os botijões de 13 kg passaram a ser vendidos por cerca de R$ 70.