O nome de Muzzi não estava na lista de indicações do presidente Jair Bolsonaro. A escolha foi bem recebida pela corporação. Na terça-feira (5), o Bolsonaro afirmou que não interferiu nas trocas e que decisão foi tomada por Souza.
“Se ele [Carlos Henrique Oliveira] fosse desafeto meu, se eu tivesse ingerência na PF, não iria para lá”, disse a jornalistas, na saída do Palácio do Alvorada, em Brasília.
Troca polêmic
A troca no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, estado que é base política do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos, foi um dos motivos de divergência que resultaram na saída do então ministro da Justiça Sergio Moro, fator combinado com a troca do diretor-geral da instituição, sem uma justificativa por parte do presidente da República.
Essa insistência na troca foi apontada por Moro como uma interferência política na Polícia Federal e virou alvo de um processo na Justiça para investigar a ação.
Com a saída de Moro, Bolsonaro conseguiu fazer a troca no comando da instituição, nomeando inicialmente Alexandre Ramagem, então diretor da Abin, que foi impedido de tomar posse pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
R7