Brasil e Paraguai compartilham 700 quilômetros de uma fronteira que está fechada desde meados de março. Apenas mercadorias e cidadãos paraguaios estão autorizados a entrar no território do país vizinho, e um elevado número de pessoas infectadas tem sido relatado pelas autoridades locais.
“Com o que o Brasil vive hoje, sequer passa pela nossa cabeça abrir a fronteira. O Brasil é, talvez, o lugar onde o coronavírus tenha maior expansão no mundo, e isso é uma grande ameaça ao nosso país”, disse o presidente paraguaio durante visita ao departamento (estado) de Misiones.
Abdo Benitez ordenou na semana passada reforço militar na fronteira com o Brasil para impedir a entrada descontrolada de brasileiros ou cidadãos paraguaios que não respeitem o protocolo de isolamento social obrigatório para todos os que entram no país.
Com esta decisão, Abdo Benitez disse na visita que pretende apoiar “o esforço que o povo paraguaio vem fazendo”.
O Paraguai tomou medidas para conter o avanço do novo coronavírus alguns dias após o primeiro caso ter sido detectado no país, em 7 de março, em um paraguaio que voltava de uma viagem de trabalho ao Equador.
As medidas iniciais de confinamento da população foram posteriormente endurecidas com uma quarentena total e um fechamento de fronteiras. O saldo, até aqui, tem sido positivo em relação a países vizinhos como o Brasil: o Paraguai registra 563 casos de infecção pelo novo coronavírus e 10 mortes por Covid-19.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu uma retração de 1% na economia do Paraguai para 2020 e uma recuperação de 4% para 2021. Estes números colocam o país entre os que serão menos afetados pela pandemia na região.
O governo paraguaio vem defendendo esse quadro como motivo para manter fundamentos de sua economia e conta com eles para garantir também a recuperação pós-pandemia.
“A expectativa, se fortalecermos novamente um programa contracíclico, é que o Paraguai seja provavelmente o país da região que receberá menos abalos no Produto Interno Bruto (PIB)”, disse Abdo Benítez.
O presidente paraguaio afirmou ainda que 40% da atividades produtivas do país mantiveram as operações durante a quarentena e que agora, na primeira fase da quarentena flexibilizada que começou na segunda-feira, esse percentual subiu para 58%
R7
Brasil e Paraguai compartilham 700 quilômetros de uma fronteira que está fechada desde meados de março. Apenas mercadorias e cidadãos paraguaios estão autorizados a entrar no território do país vizinho, e um elevado número de pessoas infectadas tem sido relatado pelas autoridades locais.
“Com o que o Brasil vive hoje, sequer passa pela nossa cabeça abrir a fronteira. O Brasil é, talvez, o lugar onde o coronavírus tenha maior expansão no mundo, e isso é uma grande ameaça ao nosso país”, disse o presidente paraguaio durante visita ao departamento (estado) de Misiones.
Abdo Benitez ordenou na semana passada reforço militar na fronteira com o Brasil para impedir a entrada descontrolada de brasileiros ou cidadãos paraguaios que não respeitem o protocolo de isolamento social obrigatório para todos os que entram no país.
Com esta decisão, Abdo Benitez disse na visita que pretende apoiar “o esforço que o povo paraguaio vem fazendo”.
O Paraguai tomou medidas para conter o avanço do novo coronavírus alguns dias após o primeiro caso ter sido detectado no país, em 7 de março, em um paraguaio que voltava de uma viagem de trabalho ao Equador.
As medidas iniciais de confinamento da população foram posteriormente endurecidas com uma quarentena total e um fechamento de fronteiras. O saldo, até aqui, tem sido positivo em relação a países vizinhos como o Brasil: o Paraguai registra 563 casos de infecção pelo novo coronavírus e 10 mortes por Covid-19.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu uma retração de 1% na economia do Paraguai para 2020 e uma recuperação de 4% para 2021. Estes números colocam o país entre os que serão menos afetados pela pandemia na região.
O governo paraguaio vem defendendo esse quadro como motivo para manter fundamentos de sua economia e conta com eles para garantir também a recuperação pós-pandemia.
“A expectativa, se fortalecermos novamente um programa contracíclico, é que o Paraguai seja provavelmente o país da região que receberá menos abalos no Produto Interno Bruto (PIB)”, disse Abdo Benítez.
O presidente paraguaio afirmou ainda que 40% da atividades produtivas do país mantiveram as operações durante a quarentena e que agora, na primeira fase da quarentena flexibilizada que começou na segunda-feira, esse percentual subiu para 58%
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