O estudo foi realizado com 1.438 pacientes diagnosticados com covid-19 que estiveram internados em 28 hospitais da região metropolitana de Nova York entre os dias 15 e 28 de março.
De todos os pacientes estudados, 51,1% (735 pessoas) receberam os dois remédios (Hidroxicloroquina e Azitromicina); 18,8% (271) receberam apenas a Hidroxicloroquina; 14,7% (211) receberam somente a Azitromicina; e outros 15,4% (221) não foram tratados com qualquer uma das drogas.
Depois de ajustar o número de mortos de acordo com a demografia, hospitais específicos, condições pré-existentes e gravidade da doença, os resultados em mortalidade não tiveram diferença significativa entre os grupos. A partir deste modelo, a estimativa de mortalidade ajustada diretamente em 21 dias era de 22,5% com o combo hidroxicloroquina e azitromicina, 18,9% com apenas Hidroxicloroquina, 10,9% com somente Azitromicina, e 17,8% sem qualquer um dos remédios.
Além disto, a pesquisa constatou que pacientes tratados com as drogas tinham maior probabilidade de terem paradas cardíacas, desenvolverem diabetes, além de outros problemas respiratórios, como aumento na frequência respiratória e saturação de oxigênio abaixo dos 90%.
R7