O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 3 pontos em maio deste ano e chegou a 68 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Apesar da alta, o índice ainda está 26,2 pontos abaixo de janeiro deste ano (94,2 pontos).
“Apesar do aumento da Confiança, não é possível afirmar que o pior momento da crise deflagrada pela covid-19 já passou. Os impactos negativos sobre o setor da construção continuam bastante intensos, atingindo os negócios em andamento em todos os segmentos. Em maio 51% das empresas indicaram diminuição da atividade e 63% que o ambiente de negócios está fraco”, afirma a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo.
A alta do Índice de Confiança é decorrente da melhora das expectativas dos empresários para os próximos três e seis meses. O Índice de Expectativas cresceu 9,8 pontos e chegou a 69,7 pontos.
Já o Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no presente, recuou 4,1 pontos e atingiu 66,8 pontos, o menor valor desde setembro e outubro de 2017 (66,2 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade do setor caiu 4,1 pontos percentuais, para 61,7%.
Agência Brasil