O Chile superou a Espanha em número de pessoas infectados pelo novo coronavírus e, com 250.767 casos e 4.505 mortes, passa a ser sétimo em número de contágios no mundo. À frente do Chile, aparecem Estados Unidos, Brasil, Rússia, Índia, Reino Unido e Peru. Quanto ao número de mortes, o Chile está na 19ª colocação. Se for considerada apenas a América Latina, o Chile é o terceiro em número de contágios e o quarto em número de mortes.
De acordo com o mapa em tempo real da covid-19, elaborado pelo Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas (CSSE) da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o novo coronavírus já soma mais de 9 milhões de infectados em todo o mundo e mais de 470 mil mortos.
Ao divulgar o novo balanço epidemiológico do país,o ministro da Saúde do Chile, Enrique Paris, disse que nas últimas 24 horas foram registrados 3.804 casos novos.
A subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, informou que há 2.009 pacientes hospitalizados nas diferentes unidades de cuidados intensivos da rede integrada do país, dos quais 1.720 encontram-se com ventilação artificial e 392 estão em estado crítico.
Nesta segunda-feira (22), o Chile fez 12.707 testes para covid-19. Desde o início da pandemia, 995.060 pessoas passaram por esses testes no país.
América Latina
Na América Latina, o Brasil continua como o país com maior número de contágios (1.106.470) e de mortes (51.271). O Peru aparece em segundo lugar em número de contágios, com mais de 257 mil casos, e em terceiro, no total de mortos, com mais de 8 mil, atrás do México, que tem mais de 22 mil mortos.
O Chile é o terceiro em número de contágios (250.767) e o quarto em número de mortes (4.505). O México, com 185.122 casos da doença, é o quarto colocado em relação ao número de contágios na América Latina. Em número de mortes, o México aparece em segundo lugar (22.584), atrás apenas do Brasil.
Nesta terça-feira (23), o estado de emergência decretado por causa do novo coronavírus completa 100 dias no Peru. Apesar de ter tomado decisões muito precocemente, como o fechamento de fronteiras, a paralisação de atividades não essenciais, o toque de recolher e o isolamento social, o país sofre com o aumento no número de casos. Inicialmente os cidadãos peruanos acataram as determinações com obediência. No entanto, a enorme proporção de trabalhadores informais, que. na capital, Lima, chega a 70% dos ocupados, acabou levando as pessoas de volta às ruas, em busca de sustento.
O México registou 4.577 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, além de 759 mortes. O dia 3 de junho foi o que teve o maior número de óbitos desde o início da pandemia, com 1.092 falecidos. Em 18 de junho, registrou-se o maior número de casos diários, com 5.662 infectadas em 24 horas. Desde o início do surto no México, no fim de fevereiro, 488.550 pessoas foram testadas.
Além de Brasil, Peru, Chile e México, países mais afetados em números absolutos, Colômbia, Equador e Argentina também têm dados expressivos.
A Colômbia tem 71.367 casos de contaminação e 2.426 mortes. O Equador soma 51.643 infectados e 4.274 falecidos. E a Argentina registra 44.931 casos e 1.043 mortos.
Na Argentina, a maioria dos casos (mais de 90%) concentra-se na região metropolitana de Buenos Aires. O governo, que vinha adotando uma abertura gradual das atividades, avalia endurecer novamente as restrições e voltar à quarentena absoluta, apesar da pressão popular pelo afrouxamento.
O Equador, que confirmou 728 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, tem um número muito alto de mortes suspeitas, não confirmadas, da doença. Segundo um relatório do governo, o país aguarda o resultado de exames de 2.875 óbitos com suspeita de infecção pelo novo coronavírus. O número oficial de mortos, até o momento, é de 4.274, mas poderia saltar para mais de 7 mil, caso a maioria dos casos suspeitos se confirme.
Agência Brasil