“Mesmo sendo um problema considerado de baixo risco, um “rasguinho” inicial no lóbulo pode resultar em complicações tardias. As mais sérias incluem infecção, formação de queloides, fissuras maiores ou até o rompimento total do lóbulo”, alerta a cirurgiã plástica Leticia Odo.
Isso acontece porque os acessórios ficam pendurados (ou alocados) em uma região da orelha que é totalmente desprovida de estruturas de sustentação, como músculos e cartilagem. Há somente pele e gordura que não resistem a uma pressão contínua.
“Para reconstruir, ou até mesmo rejuvenescer o lóbulo, existem procedimentos estéticos simples que podem ajudar. Para aliviar a tensão no local, o uso de adesivos também é uma alternativa”, explica a médica.
É um procedimento cirúrgico simples, pois é realizado com anestesia local e dura no máximo 50 minutos. Consiste em reconstruir o lóbulo da orelha por meio de incisões na área rasgada e sutura, buscando dar um contorno adequado ao lóbulo.
O tamanho das incisões dependerá do tamanho do rasgo: se for apenas um pequeno alargamento do furo, o cirurgião poderá apenas retirar a pele em volta do furo e fazer uma sutura para fechar o buraco criado pelas incisões; caso trate de uma orelha rasgada completamente (lóbulo bífido), bem como em casos de furos muito amplos devido ao uso de alargadores, serão necessárias incisões e suturas maiores.
Em todos os casos, uma pequena quantidade de pele do lóbulo precisa ser retirada para se realizar a cirurgia corretamente. O procedimento é realizado com anestesia local, para dar conforto ao paciente, sendo uma cirurgia minimamente invasiva e indolor – devido a anestesia.
Os procedimentos pós-operatórios incluem: manter a área limpa e seca; evitar exposição ao sol durante 30 dias; evitar o uso do secador de cabelo nos primeiros dias, assim como a prática de exercícios físicos extenuantes e evitar coçar a região operada.
O retorno ao consultório deve ser agendado depois de 1 ou 2 semanas da cirurgia, quando as suturas serão removidas;
No caso de qualquer incômodo como vermelhidão, sangramento excessivo ou dor no local, procurar o cirurgião plástico que realizou a cirurgia. A princípio, apenas uma cicatriz linear ficará visível no lóbulo, mas esta tende a desaparecer com o tempo. Piercings e brincos só poderão ser reutilizados após 60 dias do procedimento, pois antes desse período a área operada estará muito frágil e poderá abrir novamente. O mesmo vale para os brincos de pressão, pois estes comprimem a região operada, o que pode prejudicar o resultado da cirurgia se forem utilizados antes do tempo certo.
Mesmo sendo uma cirurgia de pequeno porte, a lobuloplastia deve ser realizada por um cirurgião-plástico experiente, após uma consulta médica completa e com exames pré-operatórios para atestar a saúde do paciente, caso seja necessário.
Com o passar dos anos, a parte interior da face (queixo, mandíbula, lábios e pré-auricular) tende a ficar flácida. O lóbulo da orelha também é afetado, principalmente em mulheres que usam (ou usaram) brincos pesados, e essa alteração pode causar uma diferença em tamanho e volume.
O preenchimento com ácido hialurônico é utilizado para repor o volume perdido, e dessa maneira deixar a região mais “gordinha”, contribuindo também para o rejuvenescimento do lóbulo. Pode ser realizado apenas com anestesia tópica (creme anestésico), e é relativamente durável (em torno de 1 ano). O preenchimento é feito ao redor do orifício do brinco e a paciente deve evitar o uso de acessórios pesados ou de pressão por 30 dias.
Mesmo sendo um procedimento seguro, com um baixo potencial de provocar alergias e quase sem efeitos colaterais, o processo deve ser realizado por um profissional.
Para ajudar a proteger o lóbulo, e sustentar o peso dos acessórios, os adesivos de sustentação são uma boa opção. Hoje existem inúmeras marcas no mercado, com modelos discretos. Basta retirar da cartela, colar no lóbulo e colocar o brinco.
A ideia também funciona para as orelhas que apresentam rasgos iniciais, em que ao colocar o acessório (mesmo leve), este fica caindo no rasgo. O adesivo funcionará como uma sustentação para manter tudo no lugar.
R7
“Mesmo sendo um problema considerado de baixo risco, um “rasguinho” inicial no lóbulo pode resultar em complicações tardias. As mais sérias incluem infecção, formação de queloides, fissuras maiores ou até o rompimento total do lóbulo”, alerta a cirurgiã plástica Leticia Odo.
Isso acontece porque os acessórios ficam pendurados (ou alocados) em uma região da orelha que é totalmente desprovida de estruturas de sustentação, como músculos e cartilagem. Há somente pele e gordura que não resistem a uma pressão contínua.
“Para reconstruir, ou até mesmo rejuvenescer o lóbulo, existem procedimentos estéticos simples que podem ajudar. Para aliviar a tensão no local, o uso de adesivos também é uma alternativa”, explica a médica.
É um procedimento cirúrgico simples, pois é realizado com anestesia local e dura no máximo 50 minutos. Consiste em reconstruir o lóbulo da orelha por meio de incisões na área rasgada e sutura, buscando dar um contorno adequado ao lóbulo.
O tamanho das incisões dependerá do tamanho do rasgo: se for apenas um pequeno alargamento do furo, o cirurgião poderá apenas retirar a pele em volta do furo e fazer uma sutura para fechar o buraco criado pelas incisões; caso trate de uma orelha rasgada completamente (lóbulo bífido), bem como em casos de furos muito amplos devido ao uso de alargadores, serão necessárias incisões e suturas maiores.
Em todos os casos, uma pequena quantidade de pele do lóbulo precisa ser retirada para se realizar a cirurgia corretamente. O procedimento é realizado com anestesia local, para dar conforto ao paciente, sendo uma cirurgia minimamente invasiva e indolor – devido a anestesia.
Os procedimentos pós-operatórios incluem: manter a área limpa e seca; evitar exposição ao sol durante 30 dias; evitar o uso do secador de cabelo nos primeiros dias, assim como a prática de exercícios físicos extenuantes e evitar coçar a região operada.
O retorno ao consultório deve ser agendado depois de 1 ou 2 semanas da cirurgia, quando as suturas serão removidas;
No caso de qualquer incômodo como vermelhidão, sangramento excessivo ou dor no local, procurar o cirurgião plástico que realizou a cirurgia. A princípio, apenas uma cicatriz linear ficará visível no lóbulo, mas esta tende a desaparecer com o tempo. Piercings e brincos só poderão ser reutilizados após 60 dias do procedimento, pois antes desse período a área operada estará muito frágil e poderá abrir novamente. O mesmo vale para os brincos de pressão, pois estes comprimem a região operada, o que pode prejudicar o resultado da cirurgia se forem utilizados antes do tempo certo.
Mesmo sendo uma cirurgia de pequeno porte, a lobuloplastia deve ser realizada por um cirurgião-plástico experiente, após uma consulta médica completa e com exames pré-operatórios para atestar a saúde do paciente, caso seja necessário.
Com o passar dos anos, a parte interior da face (queixo, mandíbula, lábios e pré-auricular) tende a ficar flácida. O lóbulo da orelha também é afetado, principalmente em mulheres que usam (ou usaram) brincos pesados, e essa alteração pode causar uma diferença em tamanho e volume.
O preenchimento com ácido hialurônico é utilizado para repor o volume perdido, e dessa maneira deixar a região mais “gordinha”, contribuindo também para o rejuvenescimento do lóbulo. Pode ser realizado apenas com anestesia tópica (creme anestésico), e é relativamente durável (em torno de 1 ano). O preenchimento é feito ao redor do orifício do brinco e a paciente deve evitar o uso de acessórios pesados ou de pressão por 30 dias.
Mesmo sendo um procedimento seguro, com um baixo potencial de provocar alergias e quase sem efeitos colaterais, o processo deve ser realizado por um profissional.
Para ajudar a proteger o lóbulo, e sustentar o peso dos acessórios, os adesivos de sustentação são uma boa opção. Hoje existem inúmeras marcas no mercado, com modelos discretos. Basta retirar da cartela, colar no lóbulo e colocar o brinco.
A ideia também funciona para as orelhas que apresentam rasgos iniciais, em que ao colocar o acessório (mesmo leve), este fica caindo no rasgo. O adesivo funcionará como uma sustentação para manter tudo no lugar.
R7