As conversas de auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ocorreram depois que ele foi convencido da necessidade de fazer uma autocrítica e agir de forma diferente – até então, o presidente proferia ataques aos outros Poderes, inclusive participando de atos com pautas antidemocráticas.
Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a ideia era que Bolsonaro não esperasse atitude dos outros, sendo o primeiro a levantar a bandeira branca. E assim foi feito. O presidente autorizou três ministros a abrirem diálogo com magistrados, assumindo uma nova postura, cordial. Políticos e integrantes do Judiciário acreditam que o inquérito das fake news, que atingiu bolsonaristas, foi determinante para essa mudança.
De acordo com a publicação, os enviados foram os ministros da Justiça, André Mendonça, da Secretaria-Geral, Jorge de Oliveira, e da Advocacia-Geral da União, José Levi do Amaral. Eles se reuniram com o presidente da Corte, Dias Toffoli, com o relator dos inquéritos das fake news e contra atos antidemocráticos, Alexandre de Moraes, e com o ministro Gilmar Mendes. O trio também pretende conversar com o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso
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