A B3 começou a aceitar cotas de fundos negociados em bolsa de valores (ETFs) de renda fixa como margem de garantia, a fim de estimular o desenvolvimento desse mercado.
Os ETFs (Exchange Traded Fund, em inglês) são fundos espelhados em índices e reúnem ações de empresas com alguma característica em comum: as mais negociadas, as que mais pagam dividendos, por exemplo.
Uma das principais vantagens dos ETFs é permitir que o investidor adquira diversos papéis por um preço acessível.
Esses fundos oferecem desempenho bem semelhante aos índices que segue. Se as ações das empresas que fazem parte da sua carteira caem, eles também são afetados. Se sobem, seu rendimento será bem próximo do que o índice.
“A inclusão do ETF de Renda Fixa como uma possibilidade de aceitação em garantia, não só proporciona maior eficiência na alocação de capital, como também aumenta as possibilidades de utilização do produto”, afirmou Marcos Skistymas, superintendente de juros e moedas da B3, em nota à imprensa.
Hoje, o depósito de garantias já pode ser realizado em dinheiro (real ou dólar), bem como pelo depósito de outros ativos, como títulos públicos federais, ações, de acordo com a operadora de infraestrutura de mercado financeiro.
Dentre os diversos procedimentos que garantem a segurança do mercado, a utilização de garantias é uma ferramenta que assegura operações no mercado de bolsa, como negociação de ações, units, derivativos de juros e moedas etc.
Em cada contrato é exigida uma garantia que sustenta uma posição, ou seja, antes da operação acontecer, é necessário que se deposite uma margem que protege os participantes do mercado.
R7