Um refugiado de Ruanda que se ofereceu para trabalhar como guarda em uma catedral do século XV em Nantes, na França, confessou ter iniciado o incêndio que destruiu o interior do edifício há uma semana, afirmou seu advogado nesse domingo (26).
O suspeito, cujo nome não foi divulgado, foi preso no sábado, após a confissão. Ele havia sido detido e libertado no início da investigação.
“Com essas confissões, há uma espécie de alívio: é alguém que está assustado e, de alguma forma, sobrecarregado com tudo isso”, disse o advogado Quentin Chabert, em entrevista coletiva. “Era importante para ele, com essa cooperação, demonstrar sinceridade”.
Perguntado por que seu cliente havia incendiado, Chabert não respondeu.
O incêndio de 18 de julho envolveu o interior da estrutura gótica da Catedral de São Pedro e São Paulo, destruindo um grande órgão, os vitrais e uma pintura.
Os incêndios começaram em três locais diferentes dentro do edifício, sem sinal de invasão, disseram as autoridades. A restauração do edifício levará pelo menos três anos, afirmou o principal arquiteto dos monumentos históricos da França, Pascal Prunet.
Agência Brasil