Camila Pitanga contou nas redes sociais, na noite desta segunda-feira (10), que ela e a filha, Antônia, estão com malária. A atriz disse que pelo sintomas que teve, até pensou que poderia estar com a covid-19.
“Foram 10 dias de muito sufoco. Entre picos de febre alta, calafrios e total incerteza. Havia a sombra da possibilidade de estar com covid-19. Somente no domingo recebi o resultado negativo do meu PCR. Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva”, contou.
Sabendo dos picos de febre e associando que Camila estava em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de São Paulo, uma amiga da atriz logo suspeitou da doença.
“Fui indicada a conversar com dois infectologistas. Os dois extremamente generosos em falar comigo num domingo já de noite. Dr Luiz Fernando Aranha e o Dr André Machado. Agradeço ao último pelas orientações que me levaram ao Hospital das Clínicas da USP. Uma vez que a supeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas”, disse.
No post, a atriz elogiou o atendimento público e a equipe médica que a atendeu.
“No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen”, escreveu a atriz, nomeando todas as profissionais que a atenderam, dizendo que “todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis” com ela.
Camila encerrou reforçando mais uma vez o atendimento recebido pelo SUS.
“Bom, os resultados dos exames sairam dando positivo para malária. Eu e minha filha. Uma doença que ainda existe, é curável, mas precisa de cuidados. O tratamento é gratuito. Faço cá meus votos de gratidão a todas e todos agentes de saúde, que além de estarem na trincheira nessa luta contra a covid-19, estão aí atendendo inúmeras outras demandas com seu profissionalismo em meio a condições e incertezas muito grandes. É de suma importância valorizar a existência desse sistema de saúde que cuida de tanta gente, principalmente dos que não tem condições de pagar um plano de saúde. Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior. Muito obrigada e parabéns a todas e todos os profissionais de saúde desse país!!!”
R7