De acordo com o coronel Zhang Shuili, porta-voz da força militar chinesa na região, a agressão aconteceu ao longo do dia de ontem, quando as “tropas indianas entraram ilegalmente através da margem sul do lado Pangong Tso, na área ocidental da fronteira”.
Segundo o integrante do Exército de Libertação Popular da China, os soldados indianos “descaradamente ameaçaram disparar contra uma patrulha fronteiriça”, embora os homens que faziam a segurança da região estivessem tentando “alcançar um entendimento”.
Dessa forma, explica Shuili, os homens do Exército chinês foram obrigados a reagir para “controlar e estabilizar a situação”. As medidas tomadas, no entanto, não foram reveladas pelo militar.
“Este ato flagrante violou gravemente os acordos alcançados”, garantiu o porta-voz.
O Exército da Índia, por sua vez, se manifestou através de um comunicado, em que acusa as tropas chinesas de violar o pacto na região, com “manobras agressivas, enquanto se desenvolve o compromisso nos campos militar, diplomático e político”.
“Foram as tropas da China que tentaram se aproximar ade uma de nossas posições ao redor da fronteira. Quando nossas tropas os dissuadiram, as tropas do Exército da China fizeram vários disparos ao ar, com intuito de intimidar nossos soldados”, diz a nota oficial.
De acordo com a versão da Índia, os chineses tentaram se aproximar da primeira linha das tropas vizinhas na posição fronteiriça no leste da região de Ladakh, por isso, foram iniciadas manobras de persuasão. Os indianos, no entanto, garantem não ter sido efetuado qualquer disparo.
“Apesar da grave provocação, nossas tropas exerceram grande moderação e se comportaram de forma madura e responsável”, indica a nota, em que o governo chinês é acusado de “enganar sua audiência nacional e internacional”.
Atualmente, Índia e China buscam uma saída diplomática, embora tenham garantido hoje que estão dispostas a defender a soberania territorial.
Os dois países mantêm histórica disputa por várias regiões do Himalaia, com os chineses reclamando o Arunachal Pradesh, controlado por Nova Délhi; e os indianos buscando o Aksai Chin, administrado pelo vizinho.
As tensões aumentaram consideravelmente a partir de 15 de junho, com um confronto entre militares dos dois lados no Vale de Galwan, no Himalaia ocidental, no pior incidente deste tipo em 45 anos, em que morreram 20 soldados indianos. O governo chinês não divulgou baixas.
As duas nações se culparam mutuamente e levaram Nova Délhi e Pequim a um processo de retirada de tropas da região, após várias reuniões entre as cúpulas militares dos dois países.
R7
De acordo com o coronel Zhang Shuili, porta-voz da força militar chinesa na região, a agressão aconteceu ao longo do dia de ontem, quando as “tropas indianas entraram ilegalmente através da margem sul do lado Pangong Tso, na área ocidental da fronteira”.
Segundo o integrante do Exército de Libertação Popular da China, os soldados indianos “descaradamente ameaçaram disparar contra uma patrulha fronteiriça”, embora os homens que faziam a segurança da região estivessem tentando “alcançar um entendimento”.
Dessa forma, explica Shuili, os homens do Exército chinês foram obrigados a reagir para “controlar e estabilizar a situação”. As medidas tomadas, no entanto, não foram reveladas pelo militar.
“Este ato flagrante violou gravemente os acordos alcançados”, garantiu o porta-voz.
O Exército da Índia, por sua vez, se manifestou através de um comunicado, em que acusa as tropas chinesas de violar o pacto na região, com “manobras agressivas, enquanto se desenvolve o compromisso nos campos militar, diplomático e político”.
“Foram as tropas da China que tentaram se aproximar ade uma de nossas posições ao redor da fronteira. Quando nossas tropas os dissuadiram, as tropas do Exército da China fizeram vários disparos ao ar, com intuito de intimidar nossos soldados”, diz a nota oficial.
De acordo com a versão da Índia, os chineses tentaram se aproximar da primeira linha das tropas vizinhas na posição fronteiriça no leste da região de Ladakh, por isso, foram iniciadas manobras de persuasão. Os indianos, no entanto, garantem não ter sido efetuado qualquer disparo.
“Apesar da grave provocação, nossas tropas exerceram grande moderação e se comportaram de forma madura e responsável”, indica a nota, em que o governo chinês é acusado de “enganar sua audiência nacional e internacional”.
Atualmente, Índia e China buscam uma saída diplomática, embora tenham garantido hoje que estão dispostas a defender a soberania territorial.
Os dois países mantêm histórica disputa por várias regiões do Himalaia, com os chineses reclamando o Arunachal Pradesh, controlado por Nova Délhi; e os indianos buscando o Aksai Chin, administrado pelo vizinho.
As tensões aumentaram consideravelmente a partir de 15 de junho, com um confronto entre militares dos dois lados no Vale de Galwan, no Himalaia ocidental, no pior incidente deste tipo em 45 anos, em que morreram 20 soldados indianos. O governo chinês não divulgou baixas.
As duas nações se culparam mutuamente e levaram Nova Délhi e Pequim a um processo de retirada de tropas da região, após várias reuniões entre as cúpulas militares dos dois países.
R7