Israel registrou, nesta sexta-feira (11), um novo recorde de infecções diárias de coronavírus, superando pela primeira vez a marca de 4 mil e coincidindo com a decisão da implementação de um novo fechamento total, na pendência da aprovação do governo no próximo domingo.
Segundo o Ministério da Saúde, foram 4.038 casos confirmados na quinta-feira, 87 a mais do que na quarta, em uma semana em que o país também aumentou significativamente o número de testes realizados por dia.
Diante dessa situação, o gabinete do coronavírus realizou uma extensa reunião ontem à noite e aprovou, por volta da meia-noite, um novo fechamento total para impedir a disseminação do vírus.
O plano formulado, que ainda não foi homologado, prevê três etapas, começando com um rigoroso confinamento de duas semanas em que os cidadãos só serão autorizados a se afastar 500 metros de suas casas; quase nenhuma loja essencial permanecerá aberta e quase todas as escolas fecharão.
Esta primeira fase, na qual a oração também se limita a espaços abertos, coincide com o feriado judaico de Rosh Hashanah (Ano-Novo Judaico) e o dia de Yom Kipur (Dia do Perdão), durante o qual as reuniões familiares típicas destas datas devem ser evitadas.
A segunda etapa será mais flexível e permitirá reuniões de até 20 pessoas ao ar livre e dez dentro de casa. Algumas pessoas poderão retornar aos seus locais de trabalho, embora a circulação entre as cidades ainda seja proibido e as escolas ainda não sejam autorizadas a reabrir.
Em uma terceira fase, cuja implementação dependerá da evolução das infecções, entraria em vigor o plano do coordenador da pandemia, Roni Gamzu, que abordaria a situação de cada cidade separadamente, dando maior autonomia às autoridades locais.
A segunda onda de coronavírus, que está em seu auge neste momento, elevou o número total de casos para quase 150 mil em um país de cerca de nove milhões de habitantes, quase 34 mil deles ainda ativos e 489 estão em estado grave. Até agora, 1.077 pessoas morreram em decorrência da Covid-19.
R7