De 3,2 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de agosto, para 33,9% das empresas o impacto foi pequeno ou inexistente; e, para 27,5%, o efeito foi positivo.
As empresas dos setores construção (47,9%) e comércio (46,3%) foram as que mais sentiram os efeitos da pandemia na quinzena.
Já no setor industrial, 38,9% relataram impactos pequenos ou inexistentes e, no setor de serviços, a incidência foi de 41,9%, com destaque para os segmentos de informação e comunicação (61,5%) e serviços profissionais e administrativos (45,6%).
A percepção de impacto negativo é maior entre as empresas de pequeno porte, de até 49 funcionários (38,8%), e melhora na percepção das empresas intermediárias (de 50 a 499 funcionários) e de maior porte (acima de 500 empregados), que sinalizaram maior incidência de efeitos pequenos ou inexistentes na quinzena – respectivamente 44,7% e 46,6%.
O coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, “a cada quinzena aumenta a percepção de efeitos pequenos ou inexistentes ou positivos entre as empresas de maior porte”.