Seis suspeitos de integrar um grupo criminoso foram mortos e um policial militar foi baleado no rosto, durante ação realizada no fim da manhã desta quarta-feira (18), no bairro de Águas Claras em Salvador. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia ( SSP-BA).
Segundo a PM, ação policial ocorreu por causa de uma disputa entre facções que brigam pelo controle do tráfico de drogas na região. A Polícia Militar interveio e os suspeitos resistiram à prisão.
Conforme relatos de moradores, durante a madrugada foi possível ouvir uma troca de tiros. Mas por volta das 11h desta quarta os disparos se intensificaram.
De acordo com o Comandante de Policiamento da Região Central (CPRC), coronel Paulo Coutinho, os cinco suspeitos fora mortos em troca de tiros com policiais. Ele disse ainda que a PM continua em busca de outros suspeitos.
“Essa operação foi montada para fazer frente à ação dos marginais. Vamos nos manter por tempo indeterminado no local. Temos notícias que outros estão homiziados no matagal ,e a ação está em desdobramento”, declarou.
Por causa da ação, alguns donos de loja fecharam os estabelecimentos. Os ônibus também pararam de circular até o final de linha, e só estão indo até a região da Estrada do Matadouro. Equipes das polícias Civil e Militar continuam na localidade. Um helicóptero do grupamento aéreo da PM também é usado no local. Apesar da situação, o coronel afirmou que as pessoas podem ficar tranquilas.
“As pessoas devem ficar tranquilas. A Polícia Militar está na região, mantendo, justamente, a tranquilidade após a operação. Essa operação foi desencadeada, justamente, para fazer frente, a ação dos marginais. Vamos nos manter por tempo indeterminado no local”, contou o coronel Paulo Coutinho.
Em nota, a SSP informou que foram aprendidos um fuzil M4 calibre 5,56 e dois carregadores, uma pistola Bessa calibre 9 mm, mais de 100 munições de diversos calibres, rádio comunicador, entre outros materiais.
O órgão de segurança pública divulgou um número para denúncias, que também podem ser feitas em anonimato, pelo 190 ou (71) 3235-0000.
G1