Nesta segunda-feira, 25/01, continua a paralisação dos trabalhadores da MS Construções e Saneamento, empresa prestadora de serviços à Embasa. Revoltados com o atraso no pagamento dos salários e vale alimentação, paralisaram as atividades nos municípios das regiões do Sisal e de Alagoinhas, Conceição do Coité, Valente, Queimadas, Santa Luz, Serrinha, Teofilândia e Riachão de Jacuípe, dentre outros.
O movimento grevista completa uma semana, sem solução. O Sintracom-BA (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no Estado da Bahia) participou, mas a empresa, apesar de ter sido convocada, não se apresentou na reunião virtual, realizada na manhã desta sexta-feira (22/01), pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Gustavo Dantas Abrantes, auditor fiscal e chefe da Seret, que é o setor de mediação da SRTE, agendou uma nova reunião para a tarde de hoje (25/01), em horário ainda a ser definido.
O presidente do Sintracom-BA, Carlos Silva, informou que telefonou para a empresa, mas não conseguiu falar com o responsável, que segundo a atendente estaria em outra reunião.
No interior do estado, várias assembleias foram realizadas na manhã da última sexta-feira (22/01), nas sedes da Embasa e canteiros da MS, com a presença de diretores do Sintracom-BA e trabalhadores (as).
Além do atraso no pagamento de salários e alimentação, há outras irregularidades. De acordo com informações dos diretores do Sintracom-BA, Raimundo Brito e Nilton Luz. a MS também está em atraso com pagamento de férias, há trabalhadores (as) com dois períodos vencidos sem receber, não paga insalubridade, nem 5% de dupla função e deve horas extras.
Além disso, a empresa não está realizando o pagamento quinzenal de salários, conforme determina a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), e há mais de nove meses não recolhe o FGTS.