Dados da ProChile Brasil confirmam: o Brasil tornou-se o principal destino de vinhos chilenos do mundo. O órgão responsável por promover produtos chilenos apontou que, entre janeiro e outubro do ano passado, o País importou o equivalente a US$ 148 milhões em vinhos. No total, o mercado brasileiro somou no ano de 2020 cerca de US$ 178 milhões em importação.
O impacto positivo foi sentido em muitas distribuidoras de bebidas, dentre elas a D’Origem, que obteve um crescimento de, em média, 41% com a venda de rótulos chilenos. Só em 2020, a D’Origem vendeu cerca de 345 mil vinhos chilenos. Conforme o diretor da empresa, Rodrigo Rocha, a alta significativa é resultado dos bons preços ofertados pelos rótulos do Chile. “O Chile consegue colocar no Brasil vinhos muito bons com preços mais acessíveis do que vinhos de outras nacionalidades, apesar de que a carga tributária, após a chegada no Brasil e no nosso Estado, é bem pesada”, afirma.
As vinícolas chilenas ganham cada vez mais reconhecimento com os seus produtos, pois as condições naturais do país são favoráveis para a produção do vinho. Além disso, a baixa tributação do Chile e a tecnologia avançada também contribuem para a criação de rótulos como Chilano, Santa Helena, Monte Andino, Terra e Heroes, marcas mais vendidas na distribuidora. A empresa importa ainda produtos das principais vinícolas chilenas: Tabali, Santa Rita e Cremaschi.
Rodrigo Rocha acredita que o mercado chileno de vinhos deve continuar em destaque aqui no Brasil, além disso também deverá ter um aumento no consumo de rótulos de outras nacionalidades. “O consumo do vinho chileno deve continuar crescendo, pois a cada ano eles vêm se qualificando cada vez mais nos produtos. No entanto, o mercado deverá absorver mais vinhos nacionais, da Argentina e vinhos do velho mundo, como Portugal, França, Itália e Espanha”, complementa.