O corpo de guarda civil metropolitano foi encontrado com sinais de violência na zona leste da capital, na manhã desta segunda-feira (1º). De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados para uma ocorrência de averiguação de uma pessoa caída em via pública na Ponte do Aricanduva, sentido Fernão Dias, no Tatuapé, por volta das 11h48.
O guarda Marcos Roberto da Cruz, de 52 anos, foi encontrado na calçada enrolado em um cobertor. As duas pernas da vítima estavam amarradas por cordas e fitas de plásticos. O corpo também apresentava arranhões no peito do corpo, ferimentos no rosto e cabeça.
De acordo com o delegado Fábio Pinheiro Lopes, do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa, a vítima foi assassinada dentro de uma comunidade e, em seguida, foi carregada até a ponte. No local, tentaram jogar o corpo de Marcos no rio, localizado embaixo da ponte. Entretanto, não conseguiram devido à altura do gradil, por isso o abandonaram na ponte.
Segundo a polícia, o guarda foi morto a pauladas. As marcas de arranhões pelo corpo do guarda civil demonstram que ele se envolveu em uma luta corporal antes de morrer. A polícia localizou o barraco onde o guarda civil foi morto, e o suspeito de cometer o homicídio está foragido. Sua identidade não foi divulgada.
Cerca de uma hora antes do encontro do corpo, a Polícia Militar recebeu uma ligação, informando que um guarda civil metropolitano teria sido morto pela sua esposa, na rua Guaiaúna, na Penha, e que ela teria desaparecido com o corpo.
O denunciante ainda relatou aos policiais que algumas pessoas teriam encontrado a esposa e a amarrado em um barraco pelas redondezas, segundo o boletim de ocorrência. Equipes se deslocaram até o local e realizaram diligências pelas comunidades próximas, porém nada foi constatado. Dessa forma, naquele momento, a PM decidiu encerrar o chamado.
Quando o corpo de Marcos foi localizado, estava sem documentos. A vítima foi reconhecida pela Comandante Regional da Guarda Civil Metropolitana, Rosemeire da Silva Santos. Ela contou à polícia que a vítima não compareceu ao serviço em 2 dias da semana passada.
O caso foi registrado como homicídio simples pelo 10° DP (Penha) e encaminhado ao DHPP, que será responsável pela investigação. O corpo de Marcos Roberto da Cruz foi sepultado no Cemitério Vila Formosa, na Avenida Flor de Vila Formosa, Vila Formosa, zona leste de São Paulo.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou, por meio de nota, que o corpo encontrado por policiais militares, na Ponte do Aricanduva, zona leste de São Paulo, era do GCM Classe Especial Marcos Roberto da Cruz que trabalhava na Corporação há 19 anos.
R7