Ruim acima da conta: Bahia toma baile do CSA pelo Nordestão

Pra ser ruim, precisa melhorar muito. O Bahia mostrou todas as suas deficiências em uma única partida. Diante do CSA, no Rei Pelé, o time do técnico Dado Cavalcanti, que só tem uma estratégia de jogo – mal treinada, por sinal – tomou baile do time alagoano, com direito ainda a duas falhas do goleiro Douglas na primeira etapa, resultado no placar final da partida: 2×0.
O Bahia mais uma vez insistiu em tocar a bola na defesa, tentando atrair o adversário para sair em contra-ataque pelas pontas. Fez o mesmo contra o Vitória, apanhou. Fez contra o Botafogo da Paraíba quase perde. Só venceu o Sport no último sábado por conta da fragilidade da equipe que não ganha de ninguém.
O CSA foi para o intervalo com 2 a 0 a seu favor no placar, e não foi à toa. O Bahia tentou combater na base da troca de passes, mas deu de presente ao time de Maceió uma série de erros na saída de bola. Mais aguerrido, o Azulão abriu o placar a partir de uma falha da defesa tricolor. Aos 28, Douglas bateu roupa e Dellatorre não desperdiçou o rebote. Sete minutos depois, nova trapalhada defensiva do Bahia: Juninho errou na saída de bola (de novo) e demorou a recompor; e foi aí que Dellatorre descolou o passe para Marco Túlio mandar por baixo de Douglas.
Na segunda etapa, pouca coisa mudou. O Bahia seguiu trocando passes, sem efetividade. O CSA tentou chegar nos contra-ataques, mas, na hora do último passe… Nada de acertar. A diferença é que o time alagoano não conseguiu balançar as redes – nem o baiano, diga-se de passagem. Aos 27 minutos, Gilberto sofreu pênalti; Rodriguinho foi para a cobrança e mandou no travessão. Aos 40, o meia tentou compensar com uma cabeçada, defendida por Thiago Rodrigues.
Com o resultado, o CSA assumiu a liderança do Grupo B, com nove pontos. O Bahia segue na ponta do Grupo A, com sete pontos. As posições na tabela, no entanto, podem sofrer alterações com o complemento da rodada, que ainda terá mais quatro partidas.