A área da tecnologia sempre foi majoritariamente masculina, entretanto, as mulheres estão ganhando, mesmo que lentamente, mais voz e espaço no mercado. Com o objetivo de envolver suas colaboradoras e reforçar o time feminino da fintech, o app de crédito Jeitto incentivou a criação, no final do ano passado, do Grupo Mulheres Tech. A iniciativa debate assuntos relacionados à carreira, mercado de trabalho para mulheres, além de questões ligadas à empresa e abre espaço para compartilhamento de experiências.
“Achei incrível essa iniciativa do Jeitto. Muito bom saber que a empresa reconhece os desafios do mercado em que está inserida, mas atua fortemente para mudar essa realidade. Acredito que o grupo irá nos ajudar e dar força para caminharmos e crescermos juntas”, comenta Juliana Nakandakari, Cientista de Dados e participante do projeto.
Ao perceber que as colaboradoras já apoiavam, individualmente, projetos com o objetivo de reforçar o protagonismo das mulheres no setor de tecnologia, a área de RH do Jeitto decidiu incentivar a criação do grupo na empresa. Formado, até o momento, por 09 colaboradoras de diferentes setores como Finanças, Tecnologia, RH e Comunicação, o grupo realiza reuniões quinzenais online, por conta da pandemia.
“O projeto foi criado há pouco tempo e vem ganhando força na empresa. Não há um limite de participantes, queremos um engajamento natural, todas são bem-vindas. Entendemos que a diversidade é um dos segredos do sucesso do Jeitto, só assim é possível inovar, ter diferentes olhares e atender a todos os públicos”, ressalta Carlos Barros, fundador do aplicativo.
Com o apoio do Jeitto, o grupo está buscando firmar parceiras com escolas e iniciativas de especialização para mulheres que atuam em funções voltadas para a tecnologia.
Para Isabella Juventino, Analista de Marketing e Conteúdo no Jeitto que também participa da iniciativa, o grupo Mulheres Tech é importante porque “permite uma troca de experiências rica entre colaboradoras de diferentes vivências, mas que possuem um desafio em comum: trabalhar em um mercado de maioria masculina e fazer com que suas vozes sejam ouvidas. Este é um passo importante para construir essa rede que vai impactar não só na vida de cada mulher ali, como também no coletivo”, comenta.