Em carta encaminhada ao embaixador chinês Yang Wanming, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fala sobre “conduta externa responsável e construtiva”, defende maior convergência entre os países e convidou o membro do governo chinês para uma visita.
“Brasil e China temos grandes massas territoriais e populações. Temos, igualmente, fronteiras com grande número de países. Esses pontos de coincidência nos levam a adotar uma conduta externa responsável e construtiva”, afirma Pacheco.
“Diante da crescente conscientização de nossas vulnerabilidades individuais frente a urgentes desafios como o combate à pobreza, a doenças e ao aquecimento global, precisamos de maior convergência entre nações e de uma configuração internacional voltada para maior cooperação”, completa.
Na carta, o senador argumenta que há firme propósito de ampliar a colaboração bilateral sino-brasileira em todos os terrenos: ciência, tecnologia, comércio e investimento. Na sequência, Pacheco convida o embaixador chinês em Brasília para uma visita ao Senado, “quando favoráveis estiverem as circunstâncias”.
A carta foi encaminhada por Pacheco ao embaixador chinês dois dias após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insinuar que o novo coronavírus pode ser fruto de uma guerra biológica.
“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em um laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é uma guerra química bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês”, afirmou Bolsonaro na ocasião.
R7