Para alertar a população e trazer mais informações sobre as doenças inflamatórias intestinais (DIIs), que são desconhecidas por grande parte da população, associações em todo mundo promovem, desde 2010, a campanha do Maio Roxo. Durante todo o mês são promovidos eventos, debates e ações para lembrar da necessidade do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico. As DIIs são distúrbios inflamatórios crônicos que atingem mais frequentemente o intestino e os tipos mais comuns são a Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn. Elas podem acometer pessoas de todas as idades, mas as notificações mais comuns são de pessoas entre 20 e 40 anos.
As causas dessas doenças são multifatoriais, podem ocorrer por aspectos genéticos, imunológicos e ambientais como hábitos de saúde, estresse e alimentação, seus sintomas são variados, mas segundo a professora do Curso de Nutrição da Unijorge, Mirella Brasil, existem sinais de alerta que precisam ser acompanhados como: diarreia frequente, dor abdominal, sensação de urgência fecal, perda de peso e presença de sangue ou muco nas fezes. O tratamento é feito com medicamentos, mas é importante também um acompanhamento nutricional e terapêutico, os quais são fundamentais no controle da doença, resultando em melhor qualidade de vida para os pacientes e seus familiares.
A Unijorge apoia a campanha do Maio Roxo e vai promover o “II° Encontro Interdisciplinar de Doença Inflamatória Intestinal” no dia 20 de maio, às 17h, para tratar dos avanços e desafios da doença. O evento virtual terá a participação de especialistas multidisciplinares e mediação da professora Mirella Brasil. Umas das convidadas será Giceli Reis, diagnosticada com Retocolite Ulcerativa há 17 anos e que hoje tem a doença controlada por meio de medicamentos e acompanhamento nutricional. Giceli vai compartilhar sua experiência de como a descoberta precoce da sua condição foi fundamental para o tratamento. De acordo com a professora Mirella, esse apoio para a campanha é fundamental e a conscientização deve ser permanente. “As pessoas precisam ficar atentas ao que o seu corpo manifesta e ao perceberem alguns dos sintomas citados, devem evitar a automedicação e procurar orientação médica. Quanto mais rápido for feito o diagnóstico, melhor é o tratamento e a qualidade de vida do paciente”, destaca a professora.
O evento é gratuito e tem vagas limitadas. Para participar, é preciso se inscrever pelo link: https://www.sympla.com.br/ii-encontro-interdisciplinar-de-doenca-inflamatoria-intestinal-da-unijorge__1201865