O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), admitiu aprovar a proposta do voto impresso se houver viabilidade técnica. A medida tem maioria para avançar na comissão especial que discute o tema na Câmara. Aliados do presidente Jair Bolsonaro se juntaram a outros partidos para instituir um sistema de voto impresso na urna eletrônica em 2022.
Em entrevista ao site “Jota”, Pacheco deixou claro que confia no atual sistema eleitoral no Brasil, mas admitiu a possibilidade de aprovar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) em tramitação na Câmara para eliminar dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
“Se há senadores e deputados sustentando isso e se houver viabilidade técnica e operacional para uma implantação dessa natureza que dê maior confiabilidade ao sistema de escolha de candidatos, é perfeitamente possível nós admitirmos”, disse.
A adoção do voto impresso é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, que defende que o sitema traz maior confiabilidade à votação.
A tese é rebatida pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Luís Roberto Barroso, que aponta que o sistema por urnas eletrônicas é auditável e confiável, além de defender que não haveria tempo hábil para estruturar o sistema de voto impresso até a eleição de 2022. Ele vê retrocesso na possível adoção do voto impresso.
R7