As buscas da polícia por Lázaro Barbosa de Sousa, o serial killer do Distrito Federal, entram na terceira semana. Além da chacina envolvendo uma família, Lázaro, de 32 anos, é acusado de um homicídio no estado da Bahia, roubos e estupros no Distrito Federal e também por diversos crimes em Goiás.
Um deles foi em abril do ano passado, quando invadiu uma casa e agrediu um idoso. Desde então, moradores da pequena Cocalzinho e de cidades próximas vivem com medo. Nesta segunda-feira (21), a polícia entra no 13º dia de buscas pelo criminoso. Veja abaixo a cronologia do caso:
Quarta-feira, dia 9 de junho
A caçada a Lázaro Barbosa de Sousa começa quando ele é apontando como suspeito de ter invadido uma chácara, no Incra Nove, às margens da BR-070 no Distrito Federal. Durante a madrugada, Lázaro mata Cláudio Vidal de 48 anos e os dois filhos, Gustavo Marques, de 21, e Carlos Eduardo, de 15. Além disso, sequestra a mulher de Cláudio. Cleonice Marques Vidal, de 43 anos. Ela ainda consegue mandar uma mensagem pedindo socorro para parentes. Quando chegam ao endereço, encontram Cláudio e os dois filhos do casal sem vida. Cleonice está desaparecida.
Quinta-feira, 10 de junho
No dia seguinte ao tripo homicídio e ao desaparecimento de Cleonice, Lázaro faz mais uma refém. Ele invade outra chácara, ainda na região do Incra Nove, e obriga a vítima cozinhar para ele. O dono da chácara relata que o criminoso queria dinheiro e armas.
Sexta-feira, 11 de junho
Depois de roubar um carro, foge para Cocalzinho, cidade localizada a 80 km da casa onde matou a família. Na estrada, troca tiros com uma equipe policial, ateia fogo no carro e foge.
Sábado, 12 de junho
O corpo de Cleonice é encontrado no Córrego da Coruja, a 8 km da chácara onde a família morava. À noite, Lázaro invade uma fazenda de um policial militar do DF e faz um caseiro refém. Lázaro vai para outra propriedade, atira contra polícias, rouba armas e deixa 3 feridos.
Domingo, 13 de junho
Lázaro ataca novamente, rouba mais um carro, dirige por cerca de 30 km e encontra uma barreira policial, mas consegue desaparecer.
Segunda-feira, 14 de junho
Os corpos do casal e dos filhos assassinados são enterrados, em Taguatinga (DF). As buscas continuam. Nesse mesmo dia, Lázaro invade outra chácara, troca tiros com um caseiro e foge.
Terça-feira, 15 de junho
Lázaro sequestra uma família em outra chácara da região. As vítimas são resgatadas, mas um policial fica ferido com um tiro de raspão no rosto.
Quarta-feira, 16 de junho
Lázaro é visto por um morador em uma área rural.
Quinta-feira, 17 de junho
A polícia retoma as buscas em matas da região e muda a base de operação. Um pano sujo de sangue é encontrado. Surge a suspeita de que Lázaro estaria ferido. Ocorre nova troca de tiros. Lázaro segue foragido.
Sexta-feira, 18 de junho
No décimo dia de buscas, a polícia aumentou o cerco. Os policiais receberam a informação de que Lázaro estaria em uma fazenda próxima da região. Vestígios são encontrados na mata, entre eles, uma carta. Lázaro é visto por policiais e consegue escapar.
Sábado, 19 de junho
A Polícia Militar e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) realizam uma operação em estradas no distrito de Girassol, próximo da divisa entre Goiás e o Distrito Federal, para saber se Lázaro Barbosa, conhecido como ‘o serial killer do Distrito Federal, pode estar escondido no porta-malas dos carros que passam pelo local.
Em todas as saídas das estradas locais, a qualquer condição de suspeita, os policiais param os automóveis para averiguar a possibilidade de o homem de 32 anos se esconder nos porta-malas dos veículos.
Domingo, 20 de junho
As equipes policiais que trabalham em Goiás nas buscas por Lázaro Barbosa, conhecido como o ‘serial killer do Distrito Federal’, receberam neste domingo (20) o reforço da inteligência da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e mais dois cães do Corpo de Bombeiros, informou a SSP-GO (Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás).
Segunda-feira, 21 de junho
A força-tarefa recebeu uma denúncia de um lugar onde Lázaro Barbosa poderia usar como esconderijo. No 13º dia de buscas pelo serial killer, as equipes colocaram um colete à prova de balas no denunciante e o conduziu para mostrar o local em segurança. O suposto esconderijo fica em um local de difícil acesso.
R7