** De junho para julho, estimativa para a produção de grãos no estado, neste ano, aumentou 0,6%, chegando a 10.542.882 toneladas;
** Se confirmada, esta estimativa de produção também será 4,8% maior que o recorde de 2020, que foi de 10.063.245 toneladas;
** Crescimento frente ao mês anterior foi puxado pela revisão positiva no algodão herbáceo, que apresentou alta de 2,9% de junho para julho e deve ter, em 2021, safra de 1,268 milhão de toneladas;
** Além disso, de junho para julho houve também revisões positivas nas estimativas das safras de sorgo (+29,0%) e trigo (+77,8%);
** A partir das informações desta sétima estimativa, a Bahia deverá ter, em 2021, a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,1% do total nacional;
** Em julho, a previsão é que 15 das 26 safras de produtos investigadas no estado sejam maiores em 2021 do que em 2020.
A sétima estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) em 2021, prevê, em julho, que a produção deve chegar a 10.542.882 toneladas neste ano. Com isso, deverá ser 4,8% superior à safra recorde de 2020 (10.063.245 toneladas).
A previsão de julho também cresceu 0,6% frente à de junho, quando a estimativa era de uma safra de 10.474.922 toneladas de grãos em 2021, no estado.
A principal razão para esse crescimento de um mês para o outro foi a revisão positiva da produção de algodão herbáceo.
De junho para julho, a previsão da safra de algodão em 2021 cresceu 2,9% ou mais 36 mil toneladas, chegando a 1.268.000 toneladas. Ainda assim, este número é 14,0% menor que a safra 2020 (1.475.000 toneladas).
O aumento da previsão da safra de algodão entre junho e julho se deu por conta dos crescimentos de 0,8% na área plantada (de 266 mil para 268 mil hectares) e de 2,1% no rendimento médio, de 4.632 para 4.731 kg por hectare.
Entre os grãos, também apresentaram crescimento na previsão, de junho para julho, as produções de sorgo e trigo.
A estimativa para a safra de sorgo cresceu 29,0% (32 mil toneladas) entre os dois meses, chegando a 142.180 toneladas. Porém este número ainda é 2,9% menor que o de 2020 (146.460 toneladas). Em relação ao trigo, a alta foi de 77,8% (14 mil toneladas), o que fez com que a estimativa chegasse a 32.000 toneladas. A safra 2021 deverá ser 88,2% maior que a de 2020 (17.000 t).
Em nível nacional, a estimativa de julho para a safra de grãos 2021 também é de um recorde na série histórica do IBGE. Neste ano, a produção brasileira deve chegar a 256,1 milhões de toneladas, 0,8% maior que a do ano passado (que foi de 254,1 milhões de toneladas). Porém, frente à previsão de junho (258,5 milhões de toneladas), houve revisão negativa de -0,9%.
A partir das informações desta sétima estimativa, a Bahia deverá ter, em 2021, a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,1% do total nacional. Mato Grosso continua na liderança, com 27,7% do total, seguido por Rio Grande do Sul (14,6%) e Paraná (13,7%).
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Estimativa em julho é que 15 das 26 safras de produtos investigados na Bahia sejam maiores em 2021
A previsão de julho é que, em 2021, 15 das 26 safras de produtos investigadas pelo LSPA/IBGE na Bahia sejam maiores que as de 2020.
Frente ao ano passado, as produções com previsão de maior crescimento no estado, em termos absolutos, são as de soja (+764.000 toneladas ou +12,6%), cana-de-açúcar (+300.000 toneladas ou +5,8%) e milho 1ª safra (+99.800 toneladas ou +5,5%)
Por outro lado, algodão herbáceo (-207.000 toneladas ou -14,0%), milho 2ª safra (-180.000 toneladas ou -22,5%) e mandioca (-101.498 toneladas ou -10,5%) lideram as quedas absolutas de produção, nesta sétima estimativa.