Outubro Rosa é o mês dedicado à conscientização do câncer de mama, a campanha tem como principal objetivo alertar sobre a importância de exames preventivos para o diagnóstico precoce que agora inclui o câncer de colo de útero. Como parte do tratamento, algumas mulheres fazem mastectomia para retirada parcial ou completa da mama. “A partir deste procedimento existem opções de reconstruções que podem ser feitas no mesmo dia da retirada do câncer ou após a cicatrização da primeira cirurgia”, explica Dra. Thamy Motoki, médica e cirurgiã plástica.
A médica conta que na maioria dos casos de setorectomia, a reconstrução é realizada com o próprio tecido mamário. “Em pacientes que realizaram a retirada de toda a glândula, podemos optar pelo uso de próteses de silicone”, diz. Nas cirurgias mais extensas é possível reconstruir a mama com retalhos locais. “Em algumas pacientes existe a necessidade de colocar um expansor de tecido. Esta técnica permite o estiramento progressivo da pele remanescente da mama, para a posterior confecção de retalhos e colocação da prótese”, completa. Também há a possibilidade de optar por retalhos de tecidos de outras regiões do corpo, como o dorso e abdome.
Dra. Thamy revela que também é possível operar a mama sadia (sem câncer), para deixá-las proporcionais por meio do procedimento de simetrização.
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Sobre Dra Thamy Motoki
Médica formada pela Universidade do Estado do Pará; com especialidade em cirurgia geral pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público (IAMSPE); Cirurgiã Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Translacional da UNIFESP. É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e preceptora da residência médica em Cirurgia Plástica da UNIFESP/EPM; colaboradora do setor de cirurgias pós-bariátricas do Hospital São Paulo e médica assistente e de retaguarda no Hospital Sírio Libanês, São Luiz, Santa Paula e SPDM. Além de atuar nas clínicas New Station e Human Clinic.