O Índice Mensal de Atividade do Turismo de São Paulo (Imat-SP), do Conselho de Turismo da FecomercioSP em parceria com a SPTuris, apresentou a quinta alta seguida no mês de setembro. Desde maio, o índice tem registrado aumento em relação ao mês anterior.
O índice ficou em 64,7 pontos, o que representa 4,7% acima do registrado em agosto. Em relação ao mesmo período de 2020, houve crescimento de 48,2%. Todas as variáveis analisadas pelo indicador registraram aumento, com destaque para a movimentação de passageiros nas rodoviárias paulistas, com alta de 9,1%, na comparação mensal, e 44%, no contraponto anual.
Segundo a FecomercioSP, foram 782 mil pessoas circulando nos terminais rodoviários durante o mês, o maior número desde janeiro deste ano.
A entidade disse que há uma demanda reprimida no transporte aéreo que tem contribuído para a retomada do setor, mesmo com o aumento médio das tarifas. Nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, a movimentação cresceu 6,8% entre agosto e setembro, e dobrou na comparação com setembro de 2020. Foram mais de 3 milhões de passageiros no mês, nível mais alto desde março do ano passado.
A ocupação hoteleira na capital paulista tem se beneficiado pela maior movimentação de pessoas nos terminais rodoviário e aéreo, atingindo 50,4%, que representa o mais alto percentual desde fevereiro de 2020. Em relação a agosto, houve aumento de 5,4% nessa ocupação, e de 112%, na comparação anual.
O faturamento das empresas do setor de turismo, variável que também integra o Imat-SP, teve alta de 6,3% em relação a agosto, e na comparação anual aumentou 60%. O estoque de empregos cresceu 0,7%, em relação a agosto, e 3,6% na comparação com setembro de 2020.
O indicador, que varia de 0 a 100 pontos, é composto por cinco variáveis que têm os mesmos pesos para a composição: movimentações de passageiros dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, movimentação dos passageiros das rodoviárias, taxa média de ocupação hoteleira na cidade, faturamento do setor do turismo na capital e estoque de emprego nas atividades exclusivas do turismo.
Agência Brasil