Agentes da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Rio prenderam hoje (4) nove pessoas envolvidas em fraudes bancárias, com aplicações em criptomoedas. A quadrilha movimentou pelo menos R$ 13,5 milhões com o desvio do dinheiro para empresas de fachada e a compra de carros de luxo e pedras preciosas. Na ação, foram apreendidos 16 carros de luxo.
Ação
A Operação Veritas foi deflagrada contra uma das maiores organizações criminosas de fraudes bancárias atuantes dentro e fora do estado do Rio de Janeiro e contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A ação teve a finalidade de cumprir 15 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de aproximadamente R$ 13,5 milhões entre contas bancárias e carteiras de criptomoedas dos suspeitos e das empresas envolvidas, e sequestro de bens de alto valor.
De acordo com as investigações, o grupo criminoso realizava saques fraudulentos se passando por clientes, muitos dos quais idosos, mediante o desvio de cheques e recebimento indevido de pensões, ocasionando prejuízos milionários aos bancos e seus clientes. Funcionários de instituições bancárias também estão sendo investigados como integrantes da quadrilha, por passarem informações de dentro dos bancos para a organização criminosa.
O juiz da Primeira Vara Especializada da Capital, Marcelo Rubioli, determinou o sequestro de bens móveis e imóveis dos envolvidos, além do bloqueio das contas bancárias dos nove presos. Os envolvidos acumularam riqueza e patrimônio incompatíveis com suas capacidades financeiras. Os investigados foram indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato.
Agência Brasil