Imaginação, esperança e solidariedade. A campanha Adote uma Cartinha de Natal, realizada pela Escola Municipal Senador Antônio Carlos Magalhães, no Ogunjá, tem como objetivo garantir um natal mais feliz para 275 alunos matriculados na instituição, unindo conteúdos programáticos ao verdadeiro espírito natalino. De forma lúcida, pelo segundo ano consecutivo, a equipe pedagógica alia a produção textual à realização de sonhos.
Sob recomendação das professoras, os estudantes redigiram as cartinhas, solicitando ao Papai Noel os presentes desejados. Alguns pedidos são surpreendentes, a exemplo de um carrinho para venda de cachorro quente, caixa de biscoito e cesta básica. Outros são mais comuns, como bonecas, bolas de futebol, chocolates e carros. As cartas, divulgadas pelos docentes, ficaram disponíveis para apadrinhamentos até esta terça-feira (23).
“Unimos o útil ao agradável porque conseguimos envolver o aluno, através do sonho do presente. Dessa forma, numa intervenção pedagógica, fazemos uma criança feliz. A gente indicou que eles falassem sobre seus sonhos e desejos, dentro de uma realidade palpável para que a carta tivesse chance de ser adotada. No entanto, nos surpreendemos com os pedidos. Nos deparamos com textos emocionantes, que nos tocam e nos fazem repensar sobre o verdadeiro sentido da vida”, disse a vice-diretora Jaline Passos Costa.
Os presentes serão entregues até o dia 10 de dezembro pelos adotantes das cartas. O evento de realização dos sonhos vai acontecer no dia 17 e contará com a presença do bom velhinho. A vice-diretora destacou a importância da campanha na vida das crianças matriculadas na instituição.
“Trabalhamos com meninos de 5 a 12 anos, que muitas vezes estão em situação de vulnerabilidade, e sabemos que de alguma forma a campanha desperta esperança nas vidas deles. Por força da pandemia, com o ensino remoto, nós criamos um projeto a fim de amenizar os corações de nossas crianças. Em meio a tanto sofrimento, entendemos que o projeto é uma forma de alento para elas”, afirmou Jaline.
Esperança – Com o brilho nos olhos, o pequeno Artur de Souza, de 7 anos, falou sobre a expectativa de ganhar uma bola de vôlei azul. “Tenho grande chance de ganhar, sei que sou um bom menino. Estudo direitinho e acho que alguém vai adotar minha cartinha”, disse.
Já a vaidosa Ane Caroline Santos, de 9 anos, destacou a ação como forma de realização de sonhos. “Sempre quis ganhar maquiagens, mas minha mãe não pode comprar. Pedi na carta e acredito que vou ter meu desejo realizado, se Deus quiser”, afirmou.
Fotos: Jefferson Peixoto/Secom