Especialistas do curso EAD em Gestão de Recursos Humanos da Unijorge explicam como aproveitar as oportunidades que surgem no fim do ano e no verão e os cuidados que trabalhadores e empresas devem ter
Com as festas de fim de ano e período de férias, setores como comércio, serviços, logística e turismo ficam mais aquecidos e muitas empresas contratam trabalhadores temporários para atender o aumento da demanda. Em 2021, a estimativa é que essas contratações cresçam em 20%, em relação a 2020, de acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Assertterm). Essas vagas são oportunidades para que pessoas que querem retornar ao mercado possam mostrar suas competências e ter uma possível efetivação, além de ser a primeira experiência profissional para muitos.
Para os candidatos que estão em busca de uma chance, a coordenadora do curso EAD de Gestão de Recursos Humanos da Unijorge, Rita de Cassia Nascimento, explica que eles devem ter foco, avaliar o que está sendo requerido para a vaga antes de se candidatar. “É preciso avaliar se a pessoa tem aderência ao que está sendo anunciado, pois um emprego temporário poderá ser a oportunidade de uma nova carreira”, diz. Sobre os currículos, o professor do mesmo curso, Tadeu Ferreet, esclarece que é importante que o candidato direcione o currículo de acordo com o objetivo e as experiências para a vaga que está se candidatando, evitando informações não correlatas e irrelevantes. “Nessa hora, é fundamental ter o máximo de objetividade, com foco na vaga desejada”, enfatiza.
Antes de assinar o contrato, o trabalhador deve fazer uma avaliação e estar atento às suas particularidades, que são diferentes das do contrato efetivo. “Com a crise financeira, os trabalhos temporários têm crescido muito no Brasil. Esse tipo de contratação tem características específicas e precisa conter as qualificações das partes, descrição detalhada e específica da atividade que será realizada, detalhamento do tempo de vigência com data de início e fim e a remuneração acordada”, explica o professor Tadeu Ferreet.
Trabalhos temporários têm em média 22% de efetivação, segundo estimativas da Assertterm, então, quem busca uma chance de continuidade, deve demonstrar interesse e apresentar uma performance diferenciada, mesmo sabendo que se trata de uma vaga provisória. Para a coordenadora Rita Nascimento, o comprometimento do colaborador é fundamental, prioritariamente, porque ele está cumprindo um contrato e, também, porque esse tipo de trabalho é uma vitrine para que contratantes, clientes e outras pessoas do mercado possam conhecer de forma prática as competências técnicas e socioemocionais do profissional. “Quando estamos comprometidos mostramos que estamos nos dedicando para atender as expectativas da melhor maneira possível e as chances de um bom resultado aumentamconsideravelmente ”, complementa.
Em relação às empresas, a coordenadora atenta que elas devem garantir ao trabalhador temporário, todas as condições e materiais de trabalho. Exemplos: salários, segurança, higiene e salubridade, dentro de suas dependências ou em qualquer outro lugar ao qual o trabalhador for solicitado. Também devem buscar não só aspectos técnicos, mas também comportamentais nos candidatos a essas vagas. “Estes trabalhadores estarão representando a marca da empresa, tendo contato com seus clientes, então, treinamento, orientação e acompanhamento são fundamentais para a garantia de um bom desempenho”. O professor Tadeu Ferreet destaca outro ponto, que é a preparação da equipe efetiva para receber o candidato temporário, sem distinção ou predileção por um ou outro, afinal, todos são importantes.