Com a proximidade da retomada das aulas, marcada para o próximo dia 3 de fevereiro, os pais e responsáveis por alunos da rede pública e privada de educação de Salvador devem ficar atentos ao solicitar serviços de transporte escolar. Para evitar a proliferação de transportes clandestinos, os pais precisam se certificar se os condutores possuem alvará de licenciamento, para prática da atividade.
Para uma maior segurança quanto à autorização do motorista para realizar o serviço, o pai poderá solicitar a autorização (número de crachá e alvará), emitida pela Prefeitura. Poderá ainda realizar a verificação da programação visual (dístico escolar), ou se preferir, entrar em contato com a Semob, através do telefone (71) 3202-9244.
“São diversas as vantagens do cidadão ao solicitar transportes licenciados pela Prefeitura. Esses motoristas, autorizados antes de exercer suas atividades, passam por cursos especializados para condução escolar e mantêm sempre o veículo vistoriado”, explica o coordenador do Cotae, Dilmar Copque. Ele acrescenta que a regulamentação documental perante a Semob também é vistoriada, facilitando uma melhor identificação, em caso de necessidade.
Para evitar uma possível disseminação dos vírus da Covid-19 ou da H3N2, os pais ou responsáveis precisam ficar atentos às medidas de segurança, seguidas pelos motoristas do transporte. Hábitos como uso da máscara, distanciamento social e higienização das mãos precisam ser frequentemente adotados.
Vistoria – No mês de março, a Coordenadoria de Transportes Especiais (Cotae), vinculada à Secretaria de Mobilidade (Semob), iniciará o processo de vistorias dos veículos de transportes particulares. A ação acontecerá entre os dias 14 e 31 de março, das 8h às 11h e das 13h às 16h, na sede da Cotae, nos Barris. Serão disponibilizados 870 alvarás.
No momento da vistoria, o motorista deverá apresentar o cartão de identificação, comprovante de residência, licenciamento do veículo atualizado, habilitação do condutor na categoria D, pagamento da taxa de vistoria, “nada consta” de multas de trânsito e selo GNV.
Além disso, serão observadas as condições de higienização e de tráfego, estado de conservação do veículo, controlador de velocidade (tacógrafo), já devidamente aferido pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), e equipamentos de segurança, como extintor de 4 kg, macaco, triângulo, chave de roda e a câmera de ré.
Em caso de descumprimento das documentações, ou identificado algum tipo de inadequação, o motorista terá um prazo de 10 a 30 dias para solucionar o problema e solicitar novamente a vistoria ao Cotae.
Foto: Bruno Concha/Secom