O futebol brasileiro está de luto. Mário Felipe Perez, mais conhecido como Tata, morreu nesta quarta-feira (9), aos 68 anos, após lutar nos últimos meses contra um câncer de pulmão. O ex-jogador se notabilizou como braço direito do treinador Muricy Ramalho, que lamentou a morte do amigo nas redes sociais.
A dupla começou a trabalhar junta na Portuguesa Santista (Briosa), em 1999. Os primeiros títulos do duo vieram quando comandaram o Náutico (estaduais de 2001 e 2002). Depois foram campeões gaúchos à frente do Internacional (2003 e 2005) e também levantaram o troféu do Paulistão em 2004 com o São Caetano.
Os holofotes para a dupla se intensificaram no São Paulo, no qual escreveram história no clube ao conquistarem o tricampeonato brasileiro (2006, 2007 e 2008).
A lista de feitos de Tata e Muricy é extensa: a dupla conduziu o Fluminense na conquista do Campeonato Brasileiro em 2010 e, no ano seguinte, já no Santos, chegaram ao auge da carreira, ao faturar a Copa Libertadores da América, a Recopa Sul-Americana e dois troféus do Paulista ( 2011 e 2012). Deo a problemas de saúde, a parceria de Tata com Muricy terminou em 2016, quando o duo comandava o Flamengo.
A carreira de Tata no futebol começou nos gramados, em 1974, como meia-atacante no Juventus. Defendeu ainda os clubes da Portuguesa, Paulista e São José, antes de encerrar a carreira de jogador e 1987. Após a aposentadoria, Tata abraçou o ofício de técnico: comandou o Santo André e a Portuguesa Santista (Briosa) antes de iniciar a parceria com Muricy Ramaho, em 1999.
Agência Brasil